12 de agosto de 2014

Ipê-roxo, uma das árvores mais lindas da Terra.


Ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus). A espécie é árvore
símbolo de São Borja*                 

Por Darci Bergmann

Na maior parte do ano ele parece discreto. Quando floresce ele esbanja encantamento. Assim é o ipê-roxo, que é por muitos considerada uma das árvores mais lindas dentre as milhares de espécies florestais. 

Uso no paisagismo

Por ser uma espécie rústica, de boa resistência aos ventos e de rara beleza quando em flor, o ipê-roxo está cada vez mais presente em parques, praças, ruas, nas margens de rodovias e arboretos em geral. 
Na arborização urbana, evitar o plantio sob as redes de energia elétrica e também em passeios públicos com menos de 2,50 m de largura. 
Ainda com relação aos passeios públicos, recomenda-se que a muda de ipê-roxo seja plantada em cova de pelo menos 0,50 m x 0,50 m x 0,50 m. A distância do centro da cova deve ser de no mínimo 0,50 m do cordão.
Ipê-roxo próximo ao trevo de acesso à cidade de
São Borja. Este e mais outras centenas foram plantados
pela ASPAN - Associação Sãoborjense de Proteção ao
Ambiente Natural, em 1995.

Nomes populares e nomenclatura científica

Os nomes populares variam conforme a região: ipê-roxo-da-mata, pau-d´arco, cabroé, etc. Na Argentina é denominado lapacho-rojo.  
Uma das espécies de ipê-roxo mais conhecidas e com ampla dispersão no Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina é a denominada Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos, família Bignoniaceae. Alguns botânicos denominam a mesma espécie de Tabebuia heptaphyllus ou ainda Handroanthus avellanedae. Em documentos mais antigos é citado como Tabebuia avellanedae. 
Ipês ao longo da BR 472, em São Borja-RS. Plantio feito por
voluntários da ASPAN, em 1995.


Nas propriedades rurais, os ipês estão cada vez mais presentes.
*Nota: Conforme lei municipal nº 1.022, de 26 de Setembro de 1980, a espécie ipê-roxo (Tabebuia avellanedae) foi declarada árvore-símbolo de São Borja-RS, projeto de lei do então vereador Darci Bergmann.


7 de agosto de 2014

Carros urbanos: leves, econômicos e acessíveis

Por Darci Bergmann

A indústria automobilística precisa se adequar à nova realidade urbana. E os motivos são muitos: a falta de espaço, a poluição do ar e o elevado custo da energia são alguns. De outro lado, muitas pessoas defendem que a mobilidade urbana com automóveis é viável, desde que mudem os conceitos. Carrões pesados e potentes atrapalham o trânsito já caótico das cidades, onde a velocidade média é a mesma das diligências do século XIX.
O desenvolvimento de veículos leves, simples e menores pode resultar em melhorias na mobilidade urbana individual. 
__________________________________________ 
A Deutsche Welle divulgou um vídeo sobre o tema.

1 de agosto de 2014

Londres. Impressões de viagem


O Big Ben é um dos símbolos de Londres


Por Melissa Bergmann*

Londres é uma das maiores capitais do mundo. Ela tem aproximadamente 8 milhões de habitantes e, apesar do seu tamanho, é muito bonita e muitos lugares frequentemente não lembram uma grande cidade. A meu ver, a arquitetura dos prédios é muito charmosa. A maior parte dos prédios é de tijolo à vista, muitos com floreiras em frente às janelas. As ruas são frequentemente bem arborizadas, e nos locais onde não há árvores plantadas nos passeios, existem pelo menos pequenos espaços verdes em frente às casas. Plátano é a espécie mais utilizada nas ruas, juntamente com uma espécie de amoreira.
Muitos prédios encantam pelos estilos arquitetônicos.

A cidade é também bem organizada. Como a mão inglesa de direção dos automóveis é contrária à nossa, nas faixas de pedestre está escrito “Look right” ou “Look left”, ou seja, “olha à sua direita”, “olhe à sua esquerda”. Existem sinaleiras para carros e pedestres na maioria das ruas. Nas escadas rolantes das estações de trem, as pessoas se posicionam à direita, para quem estiver com mais pressa ir passando pela esquerda. Em todas as plataformas de trens e metrôs há mapas indicando as linhas, e você pode verificar se precisará fazer uma conexão até o local onde quer chegar. Dentro dos trens, há gravações falando qual é a próxima estação, como por exemplo, “The next stations is St. Paul’s”, “This is Central line train to ...”.


Sempre que possível, as ruas são bem arborizadas


Prédios com tijolos à vista são comuns. E as floreiras  coloridas
também.


Acima, vista do Regent´s Park. Chama atenção a limpeza e
o estado de conservação.


Existem muitos espaços verdes na cidade, muitas praças e parques. O Rio Tâmisa é maravilhoso, e nas suas proximidades está o centro financeiro de Londres. Mas vale lembrar que já foram gastos bilhões para recuperar o rio que já esteve gravemente poluído. O passeio de teleférico (cable car) por cima do rio é incrível. Pode-se ver boa parte da cidade de lá, e chega-se a um canal do outro lado que é muito bonito e muito tranquilo. Tem muitos outros cursos d’água que foram canalizados no meio da cidade, mas que apesar disso preservam muita beleza em suas pontes e jardins construídos com a urbanização.
Teleférico sobre o Rio Tâmisa

Traremos mais informações sobre Londres nas próximas postagens.

 * Fotos: Melissa Bergmann, julho 2014