31 de janeiro de 2013

Bacia do Rio Uruguai e desenvolvimento sustentável

Por Darci Bergmann e Melissa Bergmann


Na cidade de Santa Rosa-RS, uma empresa local
já fabrica equipamentos de geração de energia eólica e
fotovoltaica. Um sistema híbrido permite a geração até
em nível domiciliar, como este que aparece na foto.
Em muitas cidades do Brasil poderiam ter fábricas
desses equipamentos, gerando emprego e renda.
A fonte inesgotável de energia é o sol.*



   Fizemos mais um roteiro pelas Missões e Noroeste gaúchos com foco nas potencialidades para um desenvolvimento sustentável, preservando as belezas cênicas, a história, as tradições, enfim a cultura e o meio ambiente. A construção das diversas hidrelétricas, ainda previstas ao longo do Rio Uruguai, se ocorrer, poderá criar problemas de difícil reversão. No passado, as hidrelétricas eram as grandes fontes de energia. Hoje, não são mais. Os tempos são outros, novas tecnologias existem e os custos das fontes alternativas baixaram e permitem a geração em grande escala, somando e interligando até mesmo a geração a nível de moradia. Essa nova realidade energética já está sendo implantada com vantagens em países altamente industrializados como a Alemanha, que prevê, inclusive, o fechamento de todas as usinas nucleares nos próximos anos. Na Alemanha, as usinas nucleares equivalem às nossas hidrelétricas.
   Por tudo isso, faz-se necessária a mobilização das pessoas que vivem na Bacia do Rio Uruguai e no Brasil inteiro. Quase sempre, os políticos tem-se mostrado defensores de obras faraônicas, pouco se importando com as consequências ambientais e sociais que advirão delas. As grandes empresas construtoras financiam as campanhas milionárias de muitos deles. Acenam com os royalties que os municípios atingidos receberão. Mas esquecem que as áreas inundadas gerariam muito mais empregos e riquezas. Parece que esta prática é uma versão moderna do que já aconteceu com os povos indígenas. Estes entregaram aos exploradores ouro, prata, madeira, terras e tudo mais por bugigangas como espelhinhos e trabucos. 
    Nas regiões por onde andamos, descobrimos um patrimônio humano invejável pela sua capacidade de encontrar alternativas e de produzir com sustentabilidade. Municípios de pequeno porte e cidades ainda não corrompidas pelo gigantismo caótico dos grandes centros urbanos, revelam que qualidade de vida não se consegue apenas com obras faraônicas. Nessas pequenas cidades se destacam as tradições, as  histórias de cada família, as paisagens que podem reverter em empreendimentos turísticos com geração de empregos e renda. No entanto, muitas delas estão ameaçadas pelas grandes barragens  no Rio Uruguai. E muitas sentirão os efeitos da dissolução social  que as migrações irão provocar. 
    Respeitamos quem pensa de outra forma. Mas nosso olhar foca para a conservação de um dos rios mais lindos do Planeta e que será completamente desfigurado pelas hidrelétricas. Almejamos o desenvolvimento, mas será que tudo isso tem que se dar com a destruição irreversível da natureza? Encontramos empreendedores que colheram, mundo afora, outras experiências e que podem aplicá-las na geração de energia e de empreendimentos com o mínimo de impacto ambiental. Com os recursos bilionários das grandes hidrelétricas, o Brasil poderá desenvolver tecnologia e alavancar empresas em diferentes regiões, gerando energia com fontes alternativas. Não é utopia. Basta vontade política. Se pode haver redução de impostos sobre automóveis, porque não reduzir ou eliminar os impostos de quem produz equipamentos de geração de energia eólica, fotovoltaica, de biomassa, aquecedores solares, entre outros?
     Chega de privilégios aos grandes conglomerados da mineração, da celulose, dentre outros, que sugam os cofres do País com as grandes hidrelétricas que lhes garantem energia barata. Depois, descaradamente vendem ao exterior matéria-prima não processada, que volta aos brasileiros na forma de bugigangas, com valor agregado lá fora. Será que ainda somos os indígenas trapaceados pelos exploradores? Entregamos matéria-prima valiosa à custa da destruição ambiental, inundação de terras produtivas e da migração forçada de produtores rurais que  depois vão engrossar as favelas das cidades. Certamente não é mais este tipo de 'progresso' que queremos. E certamente existem alternativas menos impactantes e capazes de preservar o que resta dos nossos grandes rios, das nossas matas, das cidades que construímos, da nossa cultura. 
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Texto enviado pelo biólogo Helder Kaleff do Amaral

O ser humano, por mais que finja o contrário, é parte indissociável da natureza. Não consegue, de forma natural, se manter isolado dos demais entes que formam a cadeia da vida. Nesse aspecto, é importante salientar, que o dito progresso desenvolvido pela sociedade moderna e contemporânea, principalmente com o advento de obras, como as hidrelétricas, age na contramão da natureza. Várias são as nuances desse processo, como poluição,
desmatando, solidificando uma cultura perversa e um passivo antropológico ainda maior aos grupos e comunidades sociais. Mas não é por acaso que o capital interfere na vida e nas sociedades de hoje. O consumismo, por exemplo, é uma marca global inadiável, porque alimenta a sede e a voracidade dos donos dos meios de produção. Realimentando o tema sobre as hidrelétricas, é oportuno inferir que esse megaprojeto, ao se aliar às condições geridas pela mãe natureza, provocará em cadeia uma série de desequilíbrios ambientais, capazes de afetar, não somente a capacidade social de sobrevivência da espécie humana, mas todo um ciclo de prosperidade que fora desenvolvido pelo processo biológico há milhões de anos. Parece-me, contudo, que estaremos, ao analisarmos a conjuntura verticalmente colocada pelos governos e pelos interesses vorazes do capitalismo, em detrimento da qualidade de vida de todos os seres vivos, condenando a sequência natural da criação que nos fora obsequiada pelo planeta Terra. Helder Kaleff do Amaral - Biólogo 

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*Nota do blog: A energia do sol é obtida a partir da fusão nuclear e não da fissão nuclear, como a dos reatores hoje existentes em vários países. A fissão nuclear é de alto risco e provoca o lixo atômico, que deve ser armazenado em 'segurança', a custos altíssimos. O lixo atômico permanece ativo por milhares de anos.
Mais sobre energia:
Brasil perde 20% da energia nas linhas de transmissão
Governo alienado incentiva consumo de energia
O bom, o mau e o feio (três fontes de energia em conflito)
Belo Monte é um absurdo e termelétricas são desnecessárias
Em Abu Dhabi líderes defendem mais investimentos em energias renováveis
Falta de legislação adequada barra produção de energia limpa


29 de janeiro de 2013

Santa Maria, memórias que o tempo não apaga

Por Darci Bergmann

As fotos são memórias que o tempo não apaga


Quando assumimos o DCE da UFSM.
Darci Bergmann, presidente.
Cézar Augusto Schirmer, vice-presidente
Foi uma gestão marcada por muitas atividades
culturais, de entretenimento, política estudantil e
enfrentamento do regime de repressão
   



   Ao ver tantos jovens com os sonhos desfeitos pela tragédia da Boate Kiss, as lágrimas foram inevitáveis. Estudantes de vários cursos organizaram a promoção que iria arrecadar fundos para as formaturas. Faz 40 anos, eu e os meus colegas de Agronomia, da turma de 1973, fizemos promoções semelhantes. Participei ativamente da política estudantil daquela época, primeiro no Diretório Acadêmico do Centro de Ciências Rurais, em 1972. No ano seguinte, fui eleito presidente do Diretório Central de Estudantes da UFSM e o Cézar Augusto Schirmer foi o vice-presidente. Naquela época, já aos 21 anos, Schirmer se elegera vereador e a sua carreira política não parou mais. Atual prefeito de Santa Maria, Schirmer agora enfrenta com os seus conterrâneos uma situação de angústia jamais vivida pela sua terra.
   As cenas da tragédia me comoveram e de certa forma as lembranças dos meus tempos de Agronomia na UFSM afloraram. Nos álbuns, busquei fotos daqueles tempos. Nossa! Parece que foi ontem que eu estudei em Santa Maria. E no entanto, 40 anos se passaram. O Schirmer vereador, estudante de Direito, está nas fotos daquela época. O Schirmer, prefeito, está nas fotos de hoje. As fotos são marcas indeléveis de uma época.
 As fotos são memórias que o tempo não apaga.

Em 1971, o grupo acima fez uma viagem por vários estados,
para melhor conhecer as potencialidades agrícolas do Brasil.
Da esquerda à direita: Darci Bergmann, Valdecir Sovernigo,
Rui Wohlfart e Luiz Fernando Tatsch. Todos cursavam
Agronomia na UFSM.


Ouro Preto-MG: Aqui se passou uma fase importante da
história do Brasil.



Lembrança de um momento marcante da Agronomia
Nesse congresso foram discutidos temas que depois
se transformaram em bandeiras dos agrônomos do Brasil.
É o caso do receituário agronômico, de cuja tese inicial fui
um dos autores. 

Sessão solene de abertura do congresso no Campus da UFSM.
Darci Bergmann, presidente do congresso, é o quinto da esquerda
à direita. Em 1972, a barba e os cabelos longos eram 'marca registrada'.

Na foto: de óculos e terno escuro Derblay Galvão, então Coordenador
do Centro de Ciências Rurais. À direita, de barba e terno claro,
Darci Bergmann, presidente do Diretório Acadêmico.

O tradicional Baile dos Calouros era sempre casa cheia.
Aqui foi no Clube Santamariense. Era uma época muito bonita
 e ainda não havia aquele exibicionismo poluidor de pirotecnia.

Em 1973, já eleito presidente do Diretório Central de Estudantes da
UFSM, recebi a visita de dois estudantes de Agronomia, de Buenos
Aires. Tivemos audiência com o reitor José Mariano da
Rocha. Em julho daquele ano, retribuí a visita e conheci a capital e
outras regiões da Argentina

Sempre participei de atividades extracurriculares. Esta foi
em Mondaí-SC, ano 1971. Fizemos muitas palestras e
demonstrações nas comunidades rurais. 
Luiz Fernando Cirne Lima, Ministro da Agricultura,
paraninfou a turma  de Agronomia de 1973.












27 de janeiro de 2013

Tragédia em Santa Maria. Todos somos culpados


  Por Darci Bergmann

Alegria, confraternização e espetáculo fazem bem. Mas o uso abusivo dos fogos de artifício é uma insensatez que não pode ser tolerada por uma sociedade que se considera evoluída. (Fogos de artifício, ou melhor, malefício). Publicado neste blog em 30 de dezembro de 2011.

   Estou profundamente abalado com a tragédia que se abateu sobre Santa Maria, nesta madrugada de 27 de janeiro de 2013. Estudei em Santa Maria. Minha filha Melissa também. Compartilho da dor dos familiares das vítimas, algumas conhecidas minhas. 
   Por outro lado, vendo noticiários, depoimentos e a busca de culpados sobre a tragédia, não posso deixar de externar minha opinião. Os culpados somos todos nós, enquanto sociedade. Explico. A culpa não é só dos proprietários da boate, nem só dos artistas que usaram fogos de artifício no recinto fechado. Começa lá atrás no tipo de sociedade que estamos construindo. Os valores éticos de há muito perderam lugar para o ganho fácil, a licenciosidade, a politicagem do 'deixa assim como está' para não contrariar  certos setores e a tremenda incapacidade institucional. A permissividade abusiva de uso de fogos de artifício já de há muito vem sendo denunciada. Mas parece que não sensibilizou nem o público, nem as autoridades. Qualquer tipo de show pirotécnico, sem nenhuma condição de segurança, tem sido badalada até pelos meios de comunicação, inclusive em instituições de ensino. Algumas prefeituras gastam fortunas com fogos de artifício, muitas vezes em locais impróprios. Já estive num jantar baile de uma entidade tradicionalista e lá pelas tantas o conjunto 'nativista' esbaldou uma pirotecnia desatinada e colorida para impressionar o público. Essas práticas repetidas se consolidaram  na sociedade e agora só a 'pedagogia da tragédia' para encaminhar o tema como uma questão de segurança e de saúde pública. Sim, de saúde pública também. Queimar fogos em recinto fechado é crime ambiental e atentado à integridade física devido à fumaça tóxica que tais artefatos expelem   Assim, a sociedade foi convivendo com situações de risco como se fossem coisas da modernidade. Por outro lado, as autoridades tem sido omissas. Todas elas, não importa qual a instância e a que poder estejam ligadas. Vereador pouco fiscaliza se a prefeitura cumpre a lei nesse tipo de situação. Até para não se indispor. Os alvarás se tornaram coisas de cartório, apenas para arrecadar. Tem prefeitura que só manda cobrar a 'taxa de vistoria'  e nem aparece para dar vistas no local e passar alguma recomendação. Ou seja, cobra por serviço não efetuado. É o velho jeitinho do 'deixa assim como está'. Os bombeiros tem fiscalizado até bolicho de esquina e, curiosamente nesse caso de Santa Maria, há informações de que a boate estava com alvará vencido desde meados de 2012. E mesmo que possuísse alvará antes, como foi concedido sem que a casa noturna tivesse ao menos saídas de emergência? A prefeitura tem poder de interdição, caso o empreendedor esteja fora das normas de prevenção a incêndios. A boate Kiss não era clandestina.  Funcionava bem no centro da cidade e as autoridades sabiam da sua existência e das suas condições operacionais. Portanto, há muitos setores envolvidos e o Estado, em todos os seus níveis, também não está isento de culpa. 
   Concluo. Foi um episódio chocante pelo número de vítimas. Mas não existem só uns poucos culpados. Pela nossa omissão, pela nossa tolerância ao ganho fácil com artefatos perigosos e pela negligência das autoridades em questões desse tipo, todos somos culpados.
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Alguns comentários, no G1


27/01/2013 14h32 - Atualizado em 27/01/2013 20h56



Iks Justo17 minutos atrás
Existe um material de forração de ambiente para tratamento acústico que é resistente ao fogo. Porém é muitu caro. Então as casas de show preferem usar essa espuma (chamada "casca de ovo") que se usa em colchões de doentes e que são muito mais baratas, mas que podem pegar fogo rapidamente. O Corpo de Bombeiros do local é que deveria ver todos esses ítens antes de liberar uma casa dessa. Mesmo se estivessem 1000 pessoas no local (e não as 1500 como afirmam) creio que também haveria uma tragédia, talvez em menores proporções, mas haveria.



Alexandre Santos3 horas atrás
Independente de alvará, fiscalização e governos, é questão de bom senso ou da falta deste, quem de forma inteligente faz show pirotécnico em local fechado? As pessoas tem de aprender a serem mais responsáveis e usar mais o bom senso, alarme de incêndio, chuveiro automático contra incêndios, qualquer pessoa responsável e com bom senso teria esses equipamentos instalados em seus estabelecimentos públicos, sem precisar que o poder público o obrigue, mas o ser humano paga pra ver, e o preço as vezes é caro.



Luigi Pastroni3 horas atrás
TRAGEDIA ESTÚPIDA !! Como pode uma casa de shows funcionar sem saídas de emergência !!! Como pode seguranças fecharem a única porta de saída na hora do incêndio !! Como pode um jumento burro acender fogos em um ambiente fechado !!! É muita estupidez, ultrapassa meu limite como ser humano, imaginem as mais de 200 famílias destruídas, nunca vão entender !! espero que todos os responsáveis peguem 300 anos de cadeia


Lucy Ck3 horas atrás
Quem tem ou conhece quem tenha estabelecimento comercial sabe muito bem que não falta fiscalização. Tem aos MONTES e é SUPER constante. O problema é que no Brasil ela existe para arrecadar dinheiro (propina). Li em outro canto que o alvará estava vencido. E uso de fogo de artifício em ambiente fechado? Com um estabelecimento desse porte tenho certeza que TODO mundo sabia, mas muita gente levava um pro bolso para fechar os olhos.



Ricardo Bastos3 horas atrás
era uma tragedia anunciada, as boates de uma forma em geral usam material acustico que e altamente inflamavel, e mexer com material que pode causar chamas nesses locais e com certeza querer brincar com fogo, na verdade nao so a banda mas os responsaveis pelo local sabem disso mas fazem vistas grossas visando seus proprio lucros pois como estamos no Brasil e dificilmente alguem e punido por vitimar outras pessoas, principalmente quando a morte e causada sem a direta intencao, mas sim por um ato de nossa irresponsabilidade...esse tipo de atitude ainda e utilizada em outras boates pelo Brasil...



Marcelo Gutemberg4 horas atrás
Eu tenho só uma pergunta .... O corpo de bombeiro liberou esse show? Sei que sempre que fazemos alguma apresentação ou inauguramos um estabelecimento, sempre tem que haver o aval deles. Aqui em Macaé, tem um restaurante que fazia uma picanha excelente. Por que digo que fazia, pois foi proíbido a chapa perto da mesa pelo corpo de bombeiros e a picanha não ficou mais como era. Agora após o incidente, terão que correr atrás dos responsáveis (isso será fácil, pois ou é a organização, ou o governo público), punir e ser mais rígidos com as vistoras.


Henrique Silva4 horas atrás
Leis mais severas?? Pra que?? Até uma criança compreenderia que naquele espaço seria impossível ou muito ariscado aquele tipo de apresentação. O que faz esse tipo de acidente ocorrer é a falta de fiscalização por parte das prefeituras. Falta de pessoal capacitado, e acima de tudo incapacidade por partes dos proprietários que deveriam ter conhecimento do modo de apresentação das bandas e que eles poderiam apresentar para não comprometer a integridade física das pessoas que ali estavam. O erro foi geral e será sempre continuo...



Anderson Quaresma4 horas atrás
Começou a temporada de caça aos culpados, mortes coletivas param o país, mais por dia morrem muito mais gente do que essa tragédia por situações semelhantes, acidentes, incidentes, imperícia e irresponsabilidade. Todos nós somos culpados por sermos coniventes, passivos de uma sociedade que precisa reavaliar suas regras e leis. Daqui alguns dias todo mundo esquece até a próxima tragédia, só quem sobrevive ou perde alguém entende o real significado do que estou escrevendo, pois nós não acreditamos que isso possa acontecer, só com o vizinho ou desconhecido.



Adelino Pereira4 horas atrás
O corpo de bombeiros e seus comandantes são os maiores culpados dessa tragédia, falta vistoria nesse país esse militares aprovam tudo a troco de propina, agora vem o comandante deles nas redes de televisão culpar os musicos e os seguranças.. ACORDA BRASIL, esses crápulas permitiram o funcionamento dessa Boate sem vistoria, ou ainda não tinham ido lá vistoriar se havia saida de emergência porque esperavam serem procurados e morder a grana deles de propina, são isso que eles fazem nesse país, onde o dinheiro fala mais alto, demoram vistoriar para serem procurados pegar a grana para agilizar



Antonio Miranda4 horas atrás
Este bando de politicos tem que fazer leis para proibir este tipo de pirotecnia. Tem que fiscalizar estes estabelecimentos antes das tragédias acontecerem. Cada morte tem culpa destas pessoas ou orgãos envolvidos que não criam leis que não fiscalizam e depois aparecem com pose de santos.



Paulo Oliveira5 horas atrás
HÁ 52 ANOS ATRÁS 500 PESSOAS MORRIAM EM UM INCENDIO EM NITERÓI-RJ, E O QUE APRENDEMOS COM ISSO??? NADA! DIVERSAS CÂMARAS DA MORTE ESTÃO ESPALHADAS POR BARES, RESTAURANTES E BOATES PELO BRASIL TODO, AQUI NO RIO, FREQUENTE OS SOBRADOS DO CENTRO, COM ÚNICO ACESSO FEITO POR ESTREITAS ESCADAS, DE MADEIRA! E CONSTATARÃO ISSO. COMO CANSEI DE DIZER AQUI, ENQUANTO O SER HUMANO FOR O ÚLTIMO DA LISTAS DE PRIORIDADES PARA ESTES ESTABELECIMENTOS, NADA MUDA E MAIS TRAGÉDIAS ESTARÃO POR VIR! ENQUANTO A CORRUÇÃO E A GANANCIA MANDAR NESTES ÓRGÃO PÚBLICOS, NADA MUDARÁ!


Daniel5 horas atrás
Agora é fácil acusar a banda, enquanto a Dilma aparece chorando na tv, luto oficial, prefeito fazendo média, governador junto com a presidente.. kkk quanta HIPOCRISIA!!! TEM É QUE COBRAR DESSES CORRUPTOS SAFADOS que não FISCALIZARAM UM LOCAL QUE ESTAVA COM O ALVARÁ DO CORPO DE BOMBEIROS VENCIDO A 1 ANO!!!! O quanto o dono do estabelecimento não devia pagar de propina aos fiscais ein!!! Agora por culpa na banda, no responsável pelos show pirotécnico.. É FACIL e é oque vai ACONTECER!!!!



Luiz Silva5 horas atrás
Que Deus dê conforto aos familiares das vitimas.Mais esse tipo de espetaculo (pirotecnia) já devia ser proibida em ambientes fechados a muito tempo. Repeteco do que aconteceu na discoteca República Cromañón, em Buenos Aires,em 2005, matando 194 pessoas . Isso não pode continuar acontecendo repetidamente.

Odnam Relid5 horas atrás
irresponsabilidade...omissão das autoridades do corpo de bombeiros que liberou o local sem fazer uma averiguação em função do numero de vagas do local e a possivel capacidade de fuga. deviam proibir fogos de artificio em todo o pais e principalmente em locais fechados.Deus conforte as familias.



Paulo Oliveira5 horas atrás
Gente vamos enxergar um pouco mais adiante, a questão é a estrutura do local e se a casa obedecia as normas de segurança do estabelecimento, se ofereciam segurança para os frequentadores. Foi um show pirotécnico, mas poderia ser um curto circuito em um spot de luz! A questão é a segurança das pessoas que frequentam uma casa liberada para funcionamento sem obedecer as normas mínimas de segurança! é difícil entender isso???



Alberto Tacoronte5 horas atrás
Lamentável, quanta perda... Juventude universitária..... Não entendo, me falem quem autorizou uma idiotice destas!!! Show pirotécnico em ambiente fechado com muita gente, sem saídas de emergência suficientes, gente despreparada!!! Uma tristeza...



Andréa Sousa5 horas atrás
Assim como deu certo em vários shows, chegaria uma hora que daria errado. Não é preciso ter nível superior nem ser especialista em segurança pra prever que um dia esse número pirotécnico em um ambiente fechado não acabaria bem. Infelizmente, muitos jovens que estavam apenas curtindo na boa, perderam suas vidas a troco de nada. Espero que sirva de lição para muitos outros que utilizam pirotecnia em seus shows. Que sirva de lição!



Paulo Fernandes6 horas atrás
Achar um culpado e mto fácil, agora evitar tragédias como essa ai. A apuração do fato e simples. O dono é culpado, os órgãos públicos tbm pq sabiam que a casa estava com o alvará vencido e permitiu que ela continuasse a funcionar ( não sei o pq, mas que permitiu, permitiu) Temos que acabar de vez com a famosa lei do Gerson " Gosto de levar vantagem em tudo" Até quando nós iremos permitir isto??????????????? Chega, basta!!!!!!!



Paulo Fernandes6 horas atrás
Se a casa estava com o alvará vencido desde agosto de 2012, por que estava funcionando? E as autoridades: Prefeitura, Corpo de Bombeiros, MP, ??? Pq deixaram essa casa funcionar desta forma, assim como ela provavelmente existem outras no pais funcionado sem alvará. Agora após essa tragédia o que será feito não só no RS mas em todo o pais.