Continuamos o nosso roteiro pelas Missões e Noroeste gaúchos.
TUCUNDUVA
Município com economia baseada no agronegócio, comércio, serviços e indústria. Por muitos é considerada a 'terra da música', eis que tem conjuntos de reconhecimento nacional e até no exterior. A cidade apresenta bom visual, ruas limpas e com boa arborização. Tem vocação para o turismo, inclusive rural.
Melissa Bergmann e a menina Cíntia Rafaela de Oliveira, esta moradora de Tucunduva. |
NOVO MACHADO
É município novo, baseado no agronegócio. A cidade é pacata, bom visual e limpeza impecável nas ruas. Aqui as moradias ainda não precisam de cercas e muros. As pessoas são muito atenciosas, caso do casal Valdi König e Elvira Sell König, que nos receberam e deram informações sobre a cidade e região. Chama atenção o fato de que as lavouras de soja ficam rentes à área urbana, como se fossem imensos jardins, pontilhados aqui e ali por remanescentes das matas nativas.
PORTO MAUÁ
De Novo Machado a Porto Mauá, cidade nas margens do Rio Uruguai, a paisagem é deslumbrante. Vales de um verde espetacular são emoldurados por morros ainda com remanescentes da floresta original. Tudo é muito bonito e as boas casas na zona rural são rodeadas de jardins floridos. Porto Maúá, depende do agronegócio e do turismo. A cidade é acolhedora. A população vive um drama.
A construção prevista da Usina Hidrelétrica Roncador, no Rio Uruguai, afogará terras, histórias e locais turísticos. A área urbana vai ser atingida em cheio. Quando visitamos a cidade, numa tarde quente de um domingo ensolarado, centenas, talvez milhares de visitantes e moradores se deliciavam com a sombra e a paisagem nas margens do Rio Uruguai.
Falamos com dezenas de pessoas e a maioria delas não quer saber de barragens no Rio Uruguai. As que foram construídas já deixaram marcas profundas de alteração ambiental. Com a escassez de chuvas, Itá, Machadinho e Foz do Chapecó chegaram a interromper ou diminuir a geração de energia. Mas os tecnocratas e as grandes empreiteiras querem mais barragens. E as outras alternativas de geração, porque não são implementadas?
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