Ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus). A espécie é árvore símbolo de São Borja* |
Por Darci Bergmann
Na maior parte do ano ele parece discreto. Quando floresce ele esbanja encantamento. Assim é o ipê-roxo, que é por muitos considerada uma das árvores mais lindas dentre as milhares de espécies florestais.
Uso no paisagismo
Por ser uma espécie rústica, de boa resistência aos ventos e de rara beleza quando em flor, o ipê-roxo está cada vez mais presente em parques, praças, ruas, nas margens de rodovias e arboretos em geral.
Na arborização urbana, evitar o plantio sob as redes de energia elétrica e também em passeios públicos com menos de 2,50 m de largura.
Ainda com relação aos passeios públicos, recomenda-se que a muda de ipê-roxo seja plantada em cova de pelo menos 0,50 m x 0,50 m x 0,50 m. A distância do centro da cova deve ser de no mínimo 0,50 m do cordão.
Ipê-roxo próximo ao trevo de acesso à cidade de São Borja. Este e mais outras centenas foram plantados pela ASPAN - Associação Sãoborjense de Proteção ao Ambiente Natural, em 1995. |
Nomes populares e nomenclatura científica
Os nomes populares variam conforme a região: ipê-roxo-da-mata, pau-d´arco, cabroé, etc. Na Argentina é denominado lapacho-rojo.
Uma das espécies de ipê-roxo mais conhecidas e com ampla dispersão no Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina é a denominada Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos, família Bignoniaceae. Alguns botânicos denominam a mesma espécie de Tabebuia heptaphyllus ou ainda Handroanthus avellanedae. Em documentos mais antigos é citado como Tabebuia avellanedae.
Ipês ao longo da BR 472, em São Borja-RS. Plantio feito por voluntários da ASPAN, em 1995. |
Nas propriedades rurais, os ipês estão cada vez mais presentes. |
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