Foto: DW aves migratórias |
Por Darci Bergmann
Alçando vôos
em ar de graça,
Abrindo asas
sobre as planuras,
Lá vão elas, lá nas alturas,
Aves em paz
e liberdade faceira.
Seus cantos, na
harmonia campeira,
E suas cores
refletem no horizonte
A vida que
nasceu livre na fonte,
Com a as
aves de beleza inteira
Mas no calmo
e harmonioso cenário,
Entre
plantas e bichos na inocência,
Pessoas agem
por inconsciência,
Despidas de
amor e de sentimentos.
Prendem
seres, por seus encantamentos.
Cessa a
liberdade e inicia o claustro.
Ontem era o
céu, hoje o holocausto,
Estrelas a
menos no firmamento.
A vida sempre surpreende,
Nunca se
perde a esperança.
Já vi tanto, tenho lembrança.
Talvez um
dia o algoz carcereiro,
Banhado de
luz, cesse o cativeiro.
E consigam
as aves enjauladas
Estender
asas e partir em revoadas,
Como almas, no espaço inteiro.
Obs.: O poema acima faz parte de uma campanha minha contra o aprisionamento de animais.
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