12 de julho de 2012

Asas da liberdade


Foto: DW aves migratórias


Por Darci Bergmann

Alçando vôos em ar de graça,
Abrindo asas sobre as planuras,
Lá vão elas, lá nas alturas,
Aves em paz e liberdade faceira.
Seus cantos, na harmonia campeira,
E suas cores refletem no horizonte
A vida que nasceu livre na fonte,
Com a as aves de beleza inteira

Mas no calmo e harmonioso cenário,
Entre plantas e bichos na inocência,
Pessoas agem por inconsciência,
Despidas de amor e de sentimentos.
Prendem seres, por seus encantamentos.
Cessa a liberdade e inicia o claustro.
Ontem era o céu, hoje o holocausto,
Estrelas a menos no firmamento.

A vida sempre surpreende,
Nunca se perde a esperança.
Já vi tanto, tenho lembrança.
Talvez um dia o algoz carcereiro,
Banhado de luz, cesse o cativeiro.
E consigam as aves enjauladas
Estender asas e partir em revoadas,
Como almas, no espaço inteiro.

Obs.: O poema acima faz parte de uma campanha minha contra o aprisionamento de animais.

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