Por Sérgio Becker
Aqui no Sul, em maio de 1971, fábrica de fogos de artifício
localizada no bairro dos Navegantes explodiu e causou a morte de seis pessoas e
ferimentos em outras 59, mas nenhuma medida proibindo fogos foi tomada. Em
novembro de 1994, um depósito de fogos em Uruguaiana explodiu e provocou a
morte de duas pessoas e a destruição de sete prédios. Também desta vez não foi
criada nenhuma restrição à produção e ao consumo de fogos de artifício. No
Nordeste, em dezembro de 1998, a explosão de uma fábrica de fogos provocou a
morte de 50 pessoas e não consta que tenha sido tomada uma providência eficaz
para que “acidentes nunca mais se repetissem”. Agora, neste início
(triste) de 2013, pergunta-se: o que falta para que se proíba a produção e o consumo (irresponsável) desses
artefatos, que provocam tanta morte e destruição?
Transcrito do Correio do Povo - seção Do Leitor, 13-02-2013, página 2
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