2 de novembro de 2009

ÁRVORES MORTAS APARECEM EM TODA A REGIÃO

Esqueletos de árvores nativas aparecem em todos os rincões. Aqui é na vegetação ciliar do Rio Butuí, em São Lucas – 1º Distrito de São Borja –Foto Darci Bergmann, 04/11/2008.
O cinamomo está desaparecendo do cenário. Não é nativo, mas já está inserido no contexto do gaúcho. A bela e imponente canafístula, cujas flores amarelas aparecem de dezembro a março, está entre as espécies ameaçadas.
Angicos, timbaúvas, açoita-cavalos, guajuviras, guabijus, entre outras espécies já mostram sinais do impacto ambiental das derivas.

Cinamomos afetados por Gamit. Primeiro o branqueamento, depois a morte. Rincão de São Lucas, São Borja/ RS – Brasil, 04/11/2008. Foto: Darci Bergmann



As folhas mostram sintomas de branqueamento típico.. Os soldados Rodrigues e Hermes, da Patram de São Borja e a professora Armanda Olívia Tavares constataram o impacto ambiental. Nada a ver com deficiência de nutrientes como apregoam alguns.
Nem este pé de açoita-cavalo junto à ponte do Rio Butuí escapou da ação do Gamit. Foto: Darci Bergmann, 04/11/2008.
HORTAS URBANAS AFETADAS POR GAMIT
Plantas de almeirão afetadas por Gamit(Clomazone) Foto: em novembro de 2005, Darci Bergmann.
Pessoas sem noção do perigo real de alguns produtos misturam herbicidas à base de glifosato com o Gamit e aplicam nos pátios. Dali o Gamit, muito volátil, se espalha podendo atingir outras plantas a centenas de metros do local de aplicação. Produtos com o princípio ativo glifosato, aplicados com pulverizador costal ou tratorizado não causam grande deriva em condições normais. Mas o Gamit é implacável e deixa as marcas com o sintoma de branqueamento das folhas. As plantas mais sensíveis, mesmo com sub-doses, podem morrer em semanas, meses ou anos, dependendo da espécie.

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