Dizem que é atribuída a Napoleão Bonaparte a seguinte e profética advertência: “ Fiquem alertas para quando o Gigante Amarelo despertar...”
O resto do mundo, inclusive os aculturados,sabichões e pretensos auto-suficientes, estão assistindo passivamente a essa galopante e silenciosa dominação chinesa. Leiam, abaixo, algumas verdades a respeito.
A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China.
.......Eis um aviso para o futuro!
Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente ....Ninguém !
Agora é só ....aproveitar E APROVEITAR ...!
E depois como será para os nossos filhos ?
JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?
Por Luciano Pires
Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só
fábrica chinesa produz quarenta milhões...
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região
onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que
acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente
zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela e
alimentando-a...
Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas
extras sabendo que não vão receber nada por isso...
Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de
"poder" para ganhar o mercado ocidental .
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais,
que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de
valor": a marca.
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos
Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China",
com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e
vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o
que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a
China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance,
para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o
design...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo,
estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques
industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados
pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus
preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque
petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde de mais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo
proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem
ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio
da produção .
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é
quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".
Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras
do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba
atômica... chinesa.
Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os
esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando
baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques
fabris desmontados.
E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro
comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas-
grifes" aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas
que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois
foram todas copiadas....
REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL,
FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO, DO SEU
VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES
___________________________________________________________
Mais sobre o tema:
___________________________________________________________
Mais sobre o tema:
A China é o maior comprador de produtos brasileiros desde 2009 e, ainda em 2011, deve ultrapassar os Estados Unidos também como maior vendedor para o mercado brasileiro, de acordo com prognóstico do economista Eduardo Costa Pinto, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo ele, enquanto as relações comerciais oferecem oportunidades de curto e médio prazos, podem gerar ameaças de longo prazo.
"Foi muito bom que o comércio Brasil-China tenha deslanchado na última década, mas devemos lembrar também que o comércio é apenas a ponta do iceberg nas relações bilaterais", disse o economista ao apresentar ontem (08/04/11) comunicado do Ipea As Relações Bilaterais Brasil-China: A Ascensão da China no Sistema Mundial e os Desafios para o Brasil.
Ele destacou um fator que pode representar problemas para a economia brasileira. Como o forte das exportações do Brasil tem sido as commodities (produtos básicos com cotação internacional), especialmente minérios e alimentos agropecuários, o economista argumenta que essa concentração não é desejável. E pergunta: "em caso de exaustão desses recursos primários, o que o Brasil vai fazer?"
Segundo o estudo, embora a China tenha crescido 10% ao ano, em média, nos últimos dez anos, tem como grande limitação da expansão a questão ambiental, e vai atrás dos países que podem suprir suas necessidades, como o Brasil. Tanto que, além de comprar recursos naturais, os chineses também investem na aquisição ou na associação com empresas brasileiras para controlar as explorações, principalmente de minerais.
Costa Pinto disse que só no ano passado os chineses investiram mais de US$ 15 bilhões em nosso país, a maior parte no controle de exploração de minério de ferro em duas jazidas de Minas Gerais, bem como nas áreas de petróleo e siderurgia no Rio de Janeiro. Mas existe também uma preocupação adicional de setores da sociedade brasileira, que é a compra de vastas áreas de terras agricultáveis na Bahia e em Goiás.
Ele enfatizou que a dinâmica comercial e financeira entre os dois países "traz oportunidades para o Brasil no curto e médio prazos, mas se não forem bem aproveitadas poderão representar ameaças no longo prazo". Citou a perda de participação de nossas exportações para outros competidores, perda do controle estratégico sobre fontes de energia, principalmente petróleo, e de recursos naturais, como terras e minas, que podem acarretar em "aumento da vulnerabilidade externa estrutural".
Segundo ele, o Brasil tem que avançar nos instrumentos de regulamentação, regulação e fiscalização da compra de terras e de recursos naturais pelos chineses; precisa utilizar mais ativamente os instrumentos disponíveis de defesa comercial no âmbito daOrganização Mundial do Comércio (OMC); e negociar com o governo chinês condições isonômicas para a entrada e operação de empresas brasileiras em setores restritos a empresas chinesas.
FONTE
Agência Brasil
Stênio Ribeiro - Repórter
Vinicius Doria - Edição
"Foi muito bom que o comércio Brasil-China tenha deslanchado na última década, mas devemos lembrar também que o comércio é apenas a ponta do iceberg nas relações bilaterais", disse o economista ao apresentar ontem (08/04/11) comunicado do Ipea As Relações Bilaterais Brasil-China: A Ascensão da China no Sistema Mundial e os Desafios para o Brasil.
Ele destacou um fator que pode representar problemas para a economia brasileira. Como o forte das exportações do Brasil tem sido as commodities (produtos básicos com cotação internacional), especialmente minérios e alimentos agropecuários, o economista argumenta que essa concentração não é desejável. E pergunta: "em caso de exaustão desses recursos primários, o que o Brasil vai fazer?"
Segundo o estudo, embora a China tenha crescido 10% ao ano, em média, nos últimos dez anos, tem como grande limitação da expansão a questão ambiental, e vai atrás dos países que podem suprir suas necessidades, como o Brasil. Tanto que, além de comprar recursos naturais, os chineses também investem na aquisição ou na associação com empresas brasileiras para controlar as explorações, principalmente de minerais.
Costa Pinto disse que só no ano passado os chineses investiram mais de US$ 15 bilhões em nosso país, a maior parte no controle de exploração de minério de ferro em duas jazidas de Minas Gerais, bem como nas áreas de petróleo e siderurgia no Rio de Janeiro. Mas existe também uma preocupação adicional de setores da sociedade brasileira, que é a compra de vastas áreas de terras agricultáveis na Bahia e em Goiás.
Ele enfatizou que a dinâmica comercial e financeira entre os dois países "traz oportunidades para o Brasil no curto e médio prazos, mas se não forem bem aproveitadas poderão representar ameaças no longo prazo". Citou a perda de participação de nossas exportações para outros competidores, perda do controle estratégico sobre fontes de energia, principalmente petróleo, e de recursos naturais, como terras e minas, que podem acarretar em "aumento da vulnerabilidade externa estrutural".
Segundo ele, o Brasil tem que avançar nos instrumentos de regulamentação, regulação e fiscalização da compra de terras e de recursos naturais pelos chineses; precisa utilizar mais ativamente os instrumentos disponíveis de defesa comercial no âmbito daOrganização Mundial do Comércio (OMC); e negociar com o governo chinês condições isonômicas para a entrada e operação de empresas brasileiras em setores restritos a empresas chinesas.
FONTE
Agência Brasil
Stênio Ribeiro - Repórter
Vinicius Doria - Edição
Nenhum comentário:
Postar um comentário