Num vale ao longo de um pequeno afluente do Rio Uruguai, no Extremo Oeste de Santa Catarina, está situada Mondaí, uma simpática cidade onde passei parte da minha vida. Cidade pacata e bem ajardinada, ainda conserva áreas verdes na área urbana e seus arredores. Na zona rural, as pequenas propriedades predominam e nelas são produzidos o leite, suínos, frutas cítricas, madeira, fumo, milho entre outras culturas. As indústrias estão ali na fabricação de móveis, produtos lácteos, texteis, metal-mecânica, doces e geleías entre outras.
O potencial turístico é expressivo, desde que conservados os atributos da paisagem e da memória da cidade que ainda conserva prédios antigos de estilos variados. A ocupação dos espaços urbanos causou a retirada de alguns prédios históricos e representativos de diferentes épocas de colonização, tal como a residência de Ricardo Brüggemann, na Rua Laju.
Mas no geral, os traços fisionômicos da paisagem ainda permanecem, como a orla remanescente de floresta primária nas colinas e morros que cercam o perímetro urbano. Não só pela beleza da paisagem, mas ainda em razão da preservação das encostas esses remanescentes de floresta devem ser conservados. A retirada das matas pode levar a consequencias desagradáveis.
Mas no geral, os traços fisionômicos da paisagem ainda permanecem, como a orla remanescente de floresta primária nas colinas e morros que cercam o perímetro urbano. Não só pela beleza da paisagem, mas ainda em razão da preservação das encostas esses remanescentes de floresta devem ser conservados. A retirada das matas pode levar a consequencias desagradáveis.
Mondaí tem no seu povo uma grande fonte de empreendedores. Esses certamente vão conciliar o desenvolvimento com a preservação ambiental. Com isso, outras atividades vão se consolidar, entre elas o turismo.
Lembro-me de quando participei de um grupo de jovens que se organizou em torno de um time de futebol, lá pelos fins dos anos 1960 e começos da década de 1970. Foi criada a Associação Atlética Estudantes. Mas do futebol, o grupo partiu para outras ações como o Projeto Mini-Rondon, na localidade de Linha Taipas, onde foram desenvolvidos diversos trabalhos de assistência técnica na agricultura e saúde. Depois, em 1971, como estudante de Agronomia na UFSM, optei por fazer parte do Projeto Rondon, levando para Mondaí vários colegas. Fizemos muitas palestras na cidade e interior e disso resultou a ida para Jaguari, na região central do Rio Grande do Sul, de um grupo de jovens filhos de agricultores para um estágio de um mes, numa extensão da UFSM.
Como estagiário da ACARESC também percorri o interior do Município, acompanhando e desenvolvendo atividades de fomento à agricultura e ao meio ambiente.
Nessas atividades sempre se falava no potencial turístico de Mondaí. Hoje, penso que além das atividades que já se consolidaram no Município, o turismo desponta como mais uma opção. Como já disse, é preciso conservar a memória da cidade nos seus aspectos históricos, paisagísticos e arquitetônicos. Na zona rural existem paisagens deslumbrantes e que merecem ser preservadas. Com isso, ganha a Natureza, as pessoas e certamente as gerações futuras. Mondaí está indelevelmente marcada na minha memória, na parte que toca às boas lembranças.
Fotos dos projetos Mini Rondon (1970) e Rondon (1971)
Mondaí/SC, em 1970 (abaixo)
Equipe da UFSM - Projeto Rondon em Mondaí/SC, 1971
No tempo das balsas
Outras fotos recentes de Mondaí
Na foto acima, de blusa amarela, Marah Wilhelms, nos
recebeu na Casa de Cultura
Fatos históricos de Mondaí: Vídeo institucional por ocasião do lançamento da 16ª Festa da Fruta.2015
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