28 de setembro de 2010

Uma civilização drogada

Por Darci Bergmann

Segundo muitos estudiosos e de acordo com depoimentos dos muitos usuários, as drogas que mais preocupam são usadas livremente. Elas geram uma grande movimentação na economia e algumas tem incentivos oficiais.
Retirando-se o véu que encobre a movimentação financeira e os muitos interesses envolvidos, percebe-se os malefícios causados por essas drogas. Algumas são rotuladas como alimentos, um disfarce que estimula o seu consumo. Outras são incentivadas com argumentos que lembram os prazeres da vida, em rodas sociais ou mesmo na modalidade de consumo discreto. Uma ou outra dessas drogas sempre está ao alcance das nossas mãos. Algumas delas são combatidas por profissionais da saúde, por grupos religiosos ou até por quem já foi prejudicado pelo seu consumo.  Outras, no entanto, tem livre acesso em pessoas de todas as correntes de pensamento.
Desde épocas remotas, a humanidade consome algum tipo de droga. As mais antigas continuam a ter adeptos e no decorrer do tempo outras são acrescentadas à dieta consumista. As drogas ditas ilícitas são as que tem a repressão do aparato policial. Esse tipo de droga chama atenção pela dependência e pela mudança de comportamento no usuário. Entre as ilícitas parece que o crack  é a mais temida, pelos efeitos danosos imediatos ao consumidor. As sociedades estão perplexas porque o crack é realmente devastador. Mas segundo muitos entendidos, essa é apenas a ponta do iceberg da questão drogas. A sociedade competitiva e consumista estimula o consumo de outras drogas que, no seu conjunto, são muito mais prejudiciais que aquelas proibidas em leis. Além de prejuízos à saúde, algumas drogas de grande consumo tem enormes implicações ambientais, como se verá mais adiante.


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