Por Darci Bergmann
A um custo maior que o orçamento anual de muitos municípios do Brasil querem fazer uma ‘reforma
agrária’ em terras públicas destinadas à educação e pesquisa. Vinte e três‘sem-terras’, ligados
ao MST, seriam assentados numa área repassada pela Universidade Federal de
Santa Maria – UFSM ao Estado do Rio Grande do Sul, ao custo de DEZ MILHÕES DE
REAIS. Conforme matéria divulgada no jornal A RAZÃO, de Santa Maria/RS, na página 6, edição de 30/08/2012, os números da transação foram citados pelo reitor da UFSM, Felipe
Müller, que não vê ‘irregularidades’ no caso.
Na minha opinião, as irregularidades existem. A começar pelo desvio de finalidade das terras da UFSM, que foram
destinadas pela União, em 1969, para que a Universidade ali implantasse
unidades de ensino e de pesquisa ligados à atividade agropastoril. Tudo está
bem claro no decreto-lei nº 707, de 25 de julho de 1969, já publicado neste blog.
Outra irregularidade
escancarada é o montante elevado de dinheiro público para assentar 23 famílias
ao custo de dez milhões de reais. Isto só pelas terras. Depois, através do
INCRA, o assentado ainda recebe outras benesses, como moradia, água, luz e repasses
diversos a fundo perdido, ou seja, recursos que não são devolvidos aos cofres
públicos.
Fazendo as contas, cada
assentado que passou alguns meses debaixo de uma barraca de lona, se transforma
num MEIO MILIONÁRIO. Isto mesmo, custará aos cofres públicos quase MEIO MILHÃO
DE REAIS. Enquanto isso, o trabalhador, empregado ou autônomo, rala uma vida
inteira e não consegue tal regalia.
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