31 de março de 2013

Homem salva árvores com 'calçada ecológica' em bairro de Piracicaba


Restaurador de móveis buscou preservar sete tipuanas em frente à casa.
Área era de pedregulhos, mas a Prefeitura o obrigou a cimentar o local.

Do G1 Piracicaba e Região31-03-2013  07h00

Para preservar raízes, restaurador de Piracicaba fez calçada ecológica (Foto: Thomaz Fernandes/G1)Para preservar raízes, restaurador de Piracicaba fez calçada ecológica (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
 restaurador de móveis Nestor Carlos dos Santos Filho, de 57 anos, desenvolveu uma "calçada ecológica" de 55 metros em frente da própria casa. A obra, executada por ele mesmo, serviu para evitar o corte das raízes de sete árvores que ficam no trajeto. As tipuanas têm entre 15 e 20 metros de altura e estão no local desde a década de 1960.
Santos Filho recebeu, em janeiro, uma notificação da Prefeitura para concretar a calçada, que antes era de pedregulhos. Caso não colocasse concreto, ele seria multado. "A Prefeitura disse que a legislação municipal não permitia uma calçada como a minha. Me orientaram até sobre como retirar as raízes", disse. Ele criou uma forma de usar o concreto e ainda salvar as árvores.
Em desnível, restaurador colocou corrimões - Piracicaba (Foto: Thomaz Fernandes/G1)Em desnível, restaurador colocou corrimões para
ajudar no percurso (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Se as raízes fossem cortadas, disse ele, as árvores morreriam rapidamente. "Pedi um prazo para solucionar o problema, desenhei um projeto na minha prancheta com a ajuda da minha esposa e enviei para a Prefeitura. Eles liberaram a obra e ficaram de vir aqui para conhecê-la", disse o restaurador.
A calçada é feita de concreto armado e tem elevações para dar espaço para as raízes, que ficam à mostra. Em um dos pontos há uma rampa que chega a 55 centímetros de altura e para auxiliar os pedestres, os locais com desnível têm corrimões laterais. Todo o local foi pintado de vermelho, segundo o autor da obra, por opção estética. O objetivo é que as pessoas prestem atenção no desnível.
Santos Filho disse que gastou R$ 4 mil com a obra. "O preço para uma calçada normal não seria diferente. Acho que é uma questão de pensar em uma forma de não agredir a natureza. Como tenho conhecimento em engenharia e física, consegui projetar uma solução", completou.

30 de março de 2013

Sexta-feira santa: o ritual da volta ao campo

O grupo acima mantém a tradição de colher
macela na sexta-feira santa


Por Darci Bergmann


   A tradição secular continua viva. Na sexta-feira da paixão muitas pessoas se deslocam das cidades para a zona rural em busca das flores da macela*. Dizem que, sendo colhida nesse dia santo, o chá das flores tem ação benéfica sobre o organismo. Pensamento positivo faz bem a qualquer um. Entendo que os benefícios da tradição vão muito além do consumo do chá. Acontece que é uma oportunidade de contato das pessoas com a natureza. Em especial quando a data ocorre em dia de sol e temperatura agradável. Foi o caso desta edição de ontem, dia 29 de março de 2013, aqui em São Borja.
   Já antes de clarear o dia, centenas, talvez milhares de pessoas se deslocavam a pé, de bicicleta e de carro pelas rodovias e estradas vicinais em busca das flores da herbácea. Ela se restabeleceu em muitas regiões, depois das chuvas que se seguiram a uma estiagem de quase um ano. Também, nesse período foram raras as queimadas nos campos. Portanto, uma série de fatores fez com que a marcela ressurgisse em locais onde parecia quase extinta. Isto demonstra o quanto a natureza pode se recompor. 
   Sempre observo o comportamento de quem vai ao campo nessa data. Pude perceber algumas melhorias na questão do lixo que é jogado pelos 'romeiros', pelo menos nas imediações do meu sítio. De negativo, percebi que alguns urbanos ainda não aprenderam muito sobre a biodiversidade. Algumas pessoas levaram cães e os soltaram no campo, atiçando-os contra algum bicho que ali estivesse. No geral é sempre gratificante quando a gente reencontra amigos e conhece outras pessoas nessas ocasiões. 
   A volta ao campo, ainda que de forma esporádica, é uma prova de que nós humanos dependemos da natureza e dela fazemos parte. 

*Macela ou marcela é nome popular da herbácea Achyrocline satureioides, família Asteraceae
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Mais sobre o tema:
      A COLHEITA DA MACELA 
Darci Bergmann
A tradição de colher macela nas sextas-feiras santas ainda se mantém nas regiões sul e sudeste do Brasil. A macela tem o nome botânico de Achyrocline satureioides e pertence à família Asteraceae, a mesma do girassol, do tagetes e da alface. O costume consagrou o uso das inflorescências dessa planta para o tratamento de vários problemas de saúde, entre os quais disfunções gástricas, cólicas de fundo nervoso, epilepsias, diarréias, inflamações, dores, entre outros. Harri Lorenzi e F. J. Abreu Matos, no livro Plantas Medicinais no Brasil, citam que: Estudos in vitro realizados no Japão mostraram que extratos das flores desta planta inibiram em 67% o desenvolvimento de células cancerosas. Pesquisadores americanos demonstraram in vitro propriedades antiviróticas do extrato aquoso quente das flores secas contra células T-Linfoblastóideas infectadas com o vírus HIV.
A macela se desenvolve em campo aberto, não tolerando o sombreamento de árvores e arbustos. É freqüente em beira de estradas e por alguns agricultores é considerada erva daninha. O uso popular agora tem respaldo nas pesquisas de ponta. Mas em algumas regiões a macela está se tornando escassa. São várias as causas que concorrem para a escassez da macela. Não só dessa planta, mas de várias outras. No geral, um dos motivos é a nossa cultura que não dá valor àquilo que não é cultivado. Plantas herbáceas, sem uso conhecido, são vistas como invasoras ou inúteis.  Mesmo pessoas consideradas cultas demonstram ignorância quando o assunto é biodiversidade. Ao enxergarem um campo macegoso, pululando de vida vegetal e animal, logo concluem que ali está uma área improdutiva. Essa miopia ecológica não permite a essa gente de cultura de gabinete uma visão holística das coisas. Muitas dessas pessoas são entronizadas como autoridades. Nessa condição,  são capazes de exterminar o que resta dos campos naturais, taxados de improdutivos. Os termos chircal, macegal, bamburral soam-lhes como áreas abandonadas à própria sorte. Nessa concepção cultural desfocada da natureza reside a maior causa da escassez da macela e de outras plantas nativas.
Constatei também que as queimadas reduzem a população da macela e de outras herbáceas medicinais. Os campos macegosos são facilmente atingidos pelo fogo a partir das estradas e dos corredores vicinais. Os fumantes muitas vezes contribuem para essas tragédias ambientais ao atirarem as pontas acesas de cigarros em locais impróprios.  
Outra causa de redução da biodiversidade é o uso intensivo de agrotóxicos. O uso de herbicidas está alterando a composição florística próximo às lavouras pulverizadas. O problema se agrava ainda mais quando essas pulverizações são feitas com aeronaves agrícolas. Para se ter uma idéia, um avião que aplica herbicida numa área de 100 hectares, sobrevoa outros tantos hectares, no entorno, fazendo manobras. E existem produtos que, pela sua característica de volatilidade, atingem grandes distâncias. É o caso do herbicida Clomazone. Assim, não é de estranhar que várias plantas da medicina caseira, entre elas a macela, estejam desaparecendo do cenário em muitas regiões.
A tradição de colher macela na sexta-feira santa talvez ainda persista. Depende de cada um de nós. Muitos dos que vão aos campos de macela já deixam no local parte das flores para que as suas sementes germinem para uma nova colheita no ano seguinte. Mas é preciso ir além. A natureza precisa de novos aliados para fazer frente à erosão na biodiversidade.   

21 de março de 2013

As árvores são bonitas por natureza

Uma gama de espécies de seres vivos se desenvolve
nos troncos e ramos de uma árvore. A maioria delas
não causa nenhum dano e ainda confere beleza.


A floração intensa da jabuticabeira
é um estado de arte da natureza.
Por Darci Bergmann 

   Não é de hoje. Há milênios que nós humanos alteramos os ambientes naturais, como se deles não fizéssemos parte. Esta reflexão me ocorre toda vez que eu observo o que acontece com as árvores das nossas cidades. Elas são desejadas por muitas pessoas, que apreciam a sombra, a quebra de monotonia e a estética. Para se desenvolverem, precisam enfrentar obstáculos impressionantes. São as redes elétricas, passeios públicos estreitos, solos compactos e impermeabilizados por concreto e asfalto, além de outras limitações. Quase sempre, são plantadas em covas de pequenas dimensões. As que sobrevivem precisam ser manejadas com podas para que seus ramos e folhas não atrapalhem os pedestres e condutores.
  Depois de crescidas, as árvores ainda precisam suportar outras interferências humanas, que nada tem a ver com as questões de segurança. O desenvolvimento natural, que já foi abalado pelo espaço exíguo, agora recebe uma carga de artifícios que prejudicam a sua identidade visual. Muitas são pintadas de branco, com altas concentrações de cal. Até tintas tóxicas de outras cores são utilizadas. Além da perda da beleza natural, essas pinturas podem lesionar os tecidos vivos das cascas. Também acabam com os líquens, musgos e outros seres vivos não parasitas.
   Como se isso não bastasse, de uns tempos para cá, outra mania se alastra. Pessoas desejosas de alterar a rotina e a paisagem das cidades recobrem os troncos das árvores com tecidos e enfeites coloridos. Alguns desses enfeites são de tricô e crochê, portanto caros. Essas expressões de arte até podem valer para embelezar postes de energia elétrica, mas em nada melhoram o visual das nossas árvores. Além do mais, essa cobertura artificial sobre os troncos mascara a textura natural de cada árvore e ainda impede que outros seres vivos ali sobrevivam.
    As árvores são bonitas por natureza.  Quanto menos interferirmos, melhor para elas e para nós também. 

Os líquens* formam belos desenhos
nos troncos das árvores sem prejudicá-las.
A pintura com cal e outras tintas prejudica
o visual e a saúde das árvores.

O tronco da árvore acima já
estava morto quando o artista
fez dele uma tela para sua pintura.

A caiação do tronco esconde a sua
beleza natural.
 O cal é um produto químico . Em altas
concentrações atinge os tecidos
vivos da casca.


A foto acima mostra 'decoração' em
tronco de árvore. Os líquens e outros
seres vivos inofensivos foram esquecidos?
Suporte e orelhão decorados. Aqui se
justifica a intervenção dos artistas vo-
luntários.



Fotos: As duas últimas fotos foram obtidas a partir do site www.lineaitalia.com.br

*Líquen é uma simbiose entre um fungo e uma alga.





12 de março de 2013

Em Defesa dos Nossos Rios



Ambientalistas gaúchos se movimentam para defenderem o Rio Uruguai e outros rios contra as grandes obras previstas no PAC. Veja a matéria a seguir, encaminhada pela ambientalista Edi Fonseca.

Tendo em vista a aproximação do Dia Internacional de Luta contra o Impacto das Grandes Barragens (14/03), entidades e movimentos ambientalistas, incluindo grupos de estudantes, decidiram esta semana, em reunião realizada na sede do InGá, que realizarão uma manifestação em Defesa dos Nossos Rios e contra as barragens do PAC no Rio Grande do Sul. A atividade ocorrerá em frente do Palácio Piratini, no dia 12 de março (terça-feira) a partir das 13h30min.
O movimento pretende manifestar-se contestando as grandes barragens de irrigação e hidrelétricas que vêm causando inúmeros impactos ambientais, sendo seguidas de incontáveis irregularidades no licenciamento ambiental. Apesar disso, estas obras do PAC estão recebendo atenção especial dos governos federal e estadual para a instalação de um monitoramento articulado no RS, para seu “destravamento” e “aceleração”.
O evento aproveitará que a Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, vem à capital gaúcha para participar da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS), presidida pelo governador Tarso Genro, ocasião que divulgará aos conselheiros os investimentos federais das obras PAC no RS.
Os ambientalistas contestam, mais uma vez, a forma da elaboração dos projetos de infraestrutura, geralmente visando os interesses mais imediatistas de alguns setores econômicos, semelhante à maneira autoritária daqueles montados em pleno governo militar, na década de 70. Assim, não são levadas em consideração as características locais diferenciadas (sociobiodiversidade), com frequente atropelo tecnocrático e falta de diálogo com as comunidades, fomentados pela apologia pró-grandes obras, como ocorria no século passado. Essas, geralmente, carecem de estudos de viabilidade ambiental, recorrentemente trazem grandes impactos prejudiciais à natureza, às populações e ao erário público, pelo desvio e superfaturamento de recursos levado a cabo por grandes empreiteiras responsáveis pela construção de empreendimentos que recebem recursos públicos de programas considerados prioritários, como o PAC.
Cobram, em contraponto, o Monitoramento da situação socioambiental do Estado do RS e do Brasil, considerada calamitosa pelo setor ambientalista. Para isso, argumentam que os rios estão cada vez mais crivados de empreendimentos e que 2/3 das obras das hidrelétricas do PAC no Brasil estão sendo implementadas justamente em Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade (APCBio, MMA, 2007), ¼ em áreas caracterizadas no grau mais elevado – de Extrema Importância – com o deslocamento compulsório de mais de 150 mil pessoas, em parte povos indígenas, com desaparecimento de peixes nativos de piracema, importantes para os ribeirinhos, como o dourado, o surubim e o grumatã. Por outro lado, lembram também do comprometimento da qualidade da água, ar e solo pela agricultura empresarial brasileira de exportação, que consome enorme caudal de água e utiliza a maior quantidade de agrotóxicos de todo o Planeta, sem falar na consequência sobre os rios poluídos que agonizam, como o Sinos e o Gravataí, praticamente sem programas consistentes de reversão de suas situações críticas.
Entre as obras contestadas estão as megabarragens de irrigação do PAC Taquarembó e Jaguari, em pleno bioma Pampa, que receberam ações civis públicas por parte de entidades ambientalistas e ações judiciais e inquéritos por parte do Ministério Público, devido a inúmeras irregularidades. As duas barragens causarão o desmatamento conjunto de mais de 1.100 hectares de matas em galeria e outros milhares de hectares de campos nativos, destinadas a irrigar monoculturas (arroz, eucalipto, etc.) de algumas dezenas de grandes propriedades, com valores triplicados. Outra grande crítica dos ambientalistas é a forma de tratamento “fato consumado” do Complexo Binacional das Hidrelétricas Garabi-Panambi que, mesmo carecendo de estudos de viabilidade e de licenças ambientais, recebeu no final de 2012 um decreto do governador do Estado promovendo a criação de um Grupo de Trabalho e um Fórum Estadual de promoção da implementação destes projetos, incluindo o órgão ambiental que, além do Ibama, participa da emissão das licenças após os estudos ambientais (EIA-RIMA) ainda nem realizados.
O movimento ambientalista gaúcho vem, há anos, apelando para o diálogo com os governos, apesar das tentativas frustradas por promessas evasivas e forma dissimulada por parte de seus agentes. Entre os temas prioritários reivindicados para o debate estão o frequente desrespeito à legislação ambiental, a ausência de estudos de capacidade de suporte das bacias e dos ecossistemas fluviais frente ao conjunto crescente de barragens, e extinção de espécies, a proteção necessária das ACPBio (MMA, 2007), bem como uma discussão franca sobre os temas do chamado crescimento econômico e desenvolvimento, que respeitem as vocações locais e a biodiversidade. O que também é altamente preocupante aos ambientalistas é que essas obras são recheadas de recursos vultosos, e levadas a cabo por grandes empreiteiras (algumas concessionárias) financiadoras de milionárias campanhas eleitorais e que, ademais, recebem recursos facilitados do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), fato que depõe ainda mais contra o processo democrático.
Movimento Rio Uruguai Vivo, Apedema-RS, Mogdema, DAIB


11 de março de 2013

Árvores de pequeno porte para vias urbanas

Por Darci Bergmann


  Na arborização de passeios públicos, existem limitações com relação ao porte de algumas espécies. A passagem de rede elétrica sobre o passeio público é o principal fator que deve ser levado em conta na hora de escolher as espécies. 
Também é preciso observar o tipo de fruto, a floração, entre outros aspectos. 
Árvores com frutos grandes devem ser evitadas em passeios públicos com muito trânsito de pedestres. Podem ser utilizadas em ruas de condomínios fechados, ou mesmo naquelas de pouco movimento. Nesse caso, além de sombra e melhoria estética, fornecem alimento às pessoas e aos animais, principalmente as aves.
Quanto à floração, existem espécies cujo pólen provoca alergia em algumas pessoas. É o caso da espécie ligustro (Ligustrum lucidum). Outras ainda apresentam toxicidade nas folhas, como a espirradeira (Nerium oleander).
  A flora brasileira é rica em árvores e arbustos que podem ser plantados em calçadas sob as redes elétricas. Muitas espécies poderiam ser melhor aproveitadas para essa finalidade. 
   Por outro lado, as espécies exóticas também podem ser utilizadas, mas recomenda-se que estas não ultrapassem os 50% do total de árvores plantadas numa cidade.
Para efeito prático, algumas espécies de arbustos podem ser aproveitadas para arborização nos passeios públicos, desde que sejam conduzidas com podas adequadas. Exemplos disso são as espécies pingo-de-ouro (Duranta repens), a ixora (Ixora coccinea) e a primavera (Brunfelsia uniflora). A eliminação sucessiva dos ramos inferiores faz com que a planta adquira porte de arvoreta.
   Nas vias públicas tem-se notado o uso de espécies escandentes, aquelas que precisam de suportes. É o caso da Bogainvilea, também conhecida como Três-marias (Bogainvillea spectabilis). Essa espécie, muito ornamental, deve receber podas freqüentes, para que os seus ramos espinhentos não causem ferimentos nas pessoas.
   A maioria das cidades brasileiras já tem legislação específica sobre arborização urbana. Se alguém desejar fazer plantio voluntário de árvores em vias e logradouros públicos, deve consultar  a prefeitura da sua cidade.
   Outras recomendações: 1) Antes de plantar, verifique os locais de entrada da rede de água e de esgoto e deixe pelo menos um metro de distância para fazer o plantio, isto para espécies de pequeno porte. 2) O centro da cova deve ficar afastado pelo menos 0,60 m do cordão da calçada. 3) Covas com as dimensões de 0,60 m x 0,60 m x 0,60 m são indicadas para a maioria das espécies.  

Sugestões de espécies de pequeno porte

Nativas:

                                           Araçá-amarelo




Araticum-mirim



Aroeira-salso





Aroeira-vermelha

                               


                      Butiá, butiazeiro              



Caliandra, esponjinha-vermelha



                                               Cambucá




Cancorosa, espinheira-santa



Carvalinho, chá-de-bugre




Cina-cina



Cobrina, catavento, forquilheira






Falso-barbatimão






Goiaba-serrana




Guamirim


                                          Jabuticaba-sabará













                                           Manacá-da-serra




                                            Pingo-de-ouro




Pitangueira, pitanga 
  


  
Primavera, manacá-de-cheiro




Tucaneira



Urucum




Exóticas

Acer, bordo-japonês


Árvore-da-vida-chinesa, tuia-bola





Brassaia, árvore-guarda-chuva, árvore-polvo



Caferana, cafezinho


Calistemon, escova-de-garrafa





Carambola


Cerejeira-do-japão, sakura



Dracena



Espirradeira, oleandro

Esta espécie tem glicosídeos que são
tóxicos




Extremosa, resedá




Flamboiã-de-jardim




Ipezinho-de-jardim





Ixora


Jasmim-manga





Limão-cravo



Mimo-de-vênus, hibisco



Murta





                                 Tamareira-de-jardim