20 de junho de 2011

Consumidores menos preocupados com o meio ambiente

RIO DE JANEIRO, 20 de junho de 2011 (Tierramérica).- Apesar da crescente informação a respeito disponível, diminuiu nos últimos anos a disposição dos brasileiros para adotar hábitos de consumo conscientes, revelou uma pesquisa da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro.

Um estudo, realizado em 2007, mostrava que 65% dos entrevistados consideravam a preservação ambiental em seus atos de consumo. Em 2011, essa proporção caiu para 57%. Os que não consomem produtos orgânicos também diminuíram de 27% para 20% no mesmo período.

“Os produtos ecológicos são mais caros, a pesquisa mostra a relação entre poder de compra e consumo consciente. Nas classes A e B (as mais ricas), 39% consomem produtos ecologicamente corretos, nas classes C e D essa porcentagem cai para 25% e 19%, respectivamente”, disse ao Terramérica o superintendente de Economia e Pesquisa da Federação, João Carlos Gomes.

O governo precisa atuar com incentivos tributários para mudar essa situação, propôs.



*Fonte: Inter Press Service.
Tierramerica
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As carnes estão cada vez mais aditivadas.
Veja a matéria abaixo:

Venenos ocultos em carnes mexicanas
Por Emilio Godoy

Remédios e aditivos alimentares utilizados na avicultura industrial e na pecuária produzem carne bovina, de frango e de porco tóxicas ou contaminadas.

CIDADE DO MÉXICO, México, 20 de junho de 2011 (Tierramérica).- O sistema industrial de criação de animais está novamente em xeque no México, após os últimos escândalos pelo uso do anabolizante clembuterol e um medicamento para aves. O clembuterol é um descongestionante e broncodilatador, indicado para doenças respiratórias, que também tem a propriedade de aumentar o tecido muscular, e por isto é usado na engorda de aves e gado bovino e suíno. Estados Unidos e Grã-Bretanha proibiram seu uso humano por causa de seus efeitos sobre coração e pulmões.

No México, “foi gerada uma cultura de uso dessas substâncias. Os que trabalham na engorda querem rendimentos rápidos e somente com o uso de forragem não conseguem ótimos rendimentos. E os açougueiros não compram a carne se ela não tiver clembuterol”, disse ao Terramérica o pecuarista Cosme Amaro, no Estado de Veracruz. O medicamento é aplicado durante três ou quatro meses desde que o novilho completa sete meses de idade. Acumula nos tecidos, sobretudo no fígado dos animais, incluindo porcos e frangos.

A ingestão de carne com clembuterol pode ultrapassar as doses médicas habituais para humanos, entre 40 e 60 miligramas (mg) diários, mas sem superar os 150 mg, segundo o Comitê Misto de Especialistas em Aditivos Alimentares, da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação e da Organização Mundial da Saúde. E, por ser um anabolizante, é uma substância proibida para os desportistas. Na Copa Ouro 2011 da Concaf (Confederação de Associações de Futebol da América do Norte, América Central e do Caribe), o primeiro exame antidoping de cinco jogadores mexicanos indicou a presença do anabolizante, supostamente por ingestão de carne contaminada neste país.

“As substâncias conhecidas como beta-agonistas adrenérgicos, entre elas o clembuterol, continuam sendo usadas de forma clandestina, irresponsável e sem ética na alimentação animal, principalmente bovinos de corte, mas não se sabe com exatidão a magnitude de seu uso”, disse ao Terramérica o diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Autônoma do Estado do México, Ignácio Domínguez.

Embora melhore o rendimento e a qualidade dos animais, o clembuterol tem potencial tóxico, concluíram Domínguez e outros cinco pesquisadores no estudo “Os Beta-Agonistas Adrenérgicos como Modificadores Metabólicos e seu Efeito na Produção, Qualidade e Inocuidade da Carne de Bovinos e Ovinos: uma Revisão”, publicado na edição de novembro 2009-fevereiro 2010 da revista Ciencia ergo sum.

No México é proibida a produção, venda e utilização na alimentação de animais de 15 substâncias, entre elas o clembuterol. O Ministério da Agricultura autoriza a aplicação do cloridrato de zilpaterol em bovinos, suínos e ovinos, pois é menos potente e tem menor risco de acumular nos tecidos. O clembuterol ganhou notoriedade em 2002 no Estado de Jalisco, quando apareceram mais de cem pessoas doentes por comerem fígado de boi. Desde então, e até 2010, foram contabilizados 807 casos.

Em vista disso, a Secretaria de Saúde estadual determinou um alerta sanitário, que, no entanto, foi suspenso em 31 de maio deste ano, aparentemente pela proximidade dos Jogos Pan-Americanos, que acontecerão em outubro em Guadalajara, capital do Estado, pois não houve um desaparecimento efetivo de casos. O governo e a indústria garantem que a carne é boa, mas a evidência científica e as intervenções sanitárias os desmentem. Desde 2004, foram registradas dezenas de intoxicações em vários Estados do país.

A operação da indústria avícola é semelhante. “O arsênico encontrado no esterco de galinhas poedeiras provém do uso de sais arsenicais no alimento para frango para o controle da coccidiose”, doença parasitária que causa atraso no crescimento e mortalidade entre as aves, diz a pesquisa “Origem e Destino do Arsênico em uma Exploração de Gado de Corte”. A produção avícola gera abundantes dejetos que depois são usados como fertilizantes ou como alimento do gado. Estes podem contaminar o subsolo e eventualmente a água. O arsênico, que também tem origem em fontes minerais, é muito tóxico, cancerígeno e pode provocar dermatite e bronquite.

“A presença de arsênico no sangue dos bovinos é indicativo da exposição, em nosso caso, a fontes como o excremento de galinha com que se alimenta o gado, os sais minerais e a água”, concluiu o estudo que examinou amostras de rebanho, e foi apresentado por René Rosiles, acadêmico da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Nacional Autônoma do México, no XXVIII Congresso da Associação Mexicana de Médicos Veterinários Especialistas em Bovinos, em 2004.

No dia 8 de junho, a companhia farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou que retiraria do mercado norte-americano o medicamento 3-Nitro, também conhecido como roxarsone, arsênico orgânico administrado aos frangos para combater a coccidiose. A decisão foi tomada porque a agência norte-americana de controle de alimentos e medicamentos (FDA) encontrou, este ano, traços de arsênico em pedaços de frango à venda em alguns estabelecimentos. Contudo, ele continua permitido em outros 14 países, entre eles o México e mais cinco latino-americanos. A União Europeia proibiu esse composto em 1999.

“O uso ocorre por caminhos legítimos e clandestinos”, afirmou Amaro, dono de um rebanho de 80 cabeças. O estudo de Rosiles conclui que “a contribuição do arsênico em quantidades relativamente pequenas, ao unir-se com o resto das fontes, faz com que finalmente a exposição do gado seja grave”. Para Domínguez, fala-se em “não contar e aplicar um programa de rastreamento desde a unidade de produção até o consumidor final, na cadeia de produção, transformação e comercialização, para que tenhamos uma inocuidade alimentar da carne”.
* * O autor é correspondente da IPS.

18 de junho de 2011

O Charme das pequenas cidades




Por Darci Bergmann


   Sempre me encantei com as pequenas cidades. Elas parecem transmitir uma sensação de paz, segurança e tranqüilidade. Longe do burburinho infernal dos grandes centros urbanos a vida parece fluir de um jeito mais natural. A gente tem mais tempo para todas as coisas do dia a dia, as pessoas se conhecem e o ambiente bucólico e quase sempre romântico da maioria das pequenas cidades me aproxima mais da natureza. Até porque numa simples caminhada a gente percorre toda a área urbana e atinge a zona rural. Cidade e campo se misturam. Ao contrário das grandes metrópoles, cujos horizontes não tem encantos naturais e sim aqueles intermináveis corredores repletos de veículos barulhentos e ladeados por prédios. Prédios e mais prédios e gente correndo com pressa e com medo.
   A maioria das pessoas mora nas cidades. Muitas nas grandes cidades. Atraídas que foram porque se dizia ali existirem mais recursos para saúde, educação e até lazer. Como mariposas, foram atraídas pelas luzes das ribaltas. Luzes que ofuscam e que por isso mesmo escondem a triste realidade dos grandes centros urbanos. Muitas dessas pessoas gostariam de voltar às suas querências, quando se deparam com o engano. Nem todas conseguem. Outras pessoas, gerações inteiras até, nasceram nas grandes urbes e já não tem mais percepção do meio natural. Adaptaram-se ao burburinho, ao movimento e à vida apressada e competitiva. Para essas, o contato com a natureza é uma praça, algum parque, algumas árvores nas ruas e cada vez menos um pátio arborizado. Eu disse contato com a natureza. Na verdade fragmentos da natureza. Árvores nas ruas são vistas como conflito à rede elétrica, ao trânsito, à fachada das lojas. Os parques e praças estão cheios de badulaques a que chamam de mobiliário urbano, quando não atulhados de lixo, chicletes e cocô de cachorro de madame. Aquelas madames orgulhosas, perfumadas, algumas de silhuetas instingantes e que levam os seus bichinhos mais enfeitados do que árvore de natal ao passeio no campo, isto é, no gramado da praça.
  Em algumas pequenas cidades e onde ainda existem áreas naturais preservadas no seu entorno, a diversidade de vida é maior. Nunca se está só. Ali existem mais espécies de plantas, aves e de quebra algum bicho diferente na mata próxima. Cãozinho de estimação também existe, mas ainda não contagiado demais por essa mania consumista de transformar cachorro em modelo de passarela.
  Cidade pequena, quase um vilarejo. Tomara que não cresça. Tomara que não perca o seu encanto. Tomara que não seja vítima dos especuladores e dos demagogos ansiosos por transformá-la em fonte de lucros, sob o falso manto do progresso.  
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Veja a matéria a seguir


MUNDO 17.06.2011

 


Chineses surpreendem austríacos ao copiar vilarejo tombado pela Unesco

 

Reconhecido como patrimônio da humanidade pela Unesco, o vilarejo austríaco de Hallstatt ganhará uma cópia na província de Guangdong, na China. Descoberta por acaso, a notícia abalou a pequena comunidade.

 
A igreja evangélica, o hotel Grüner Baum, a praça do mercado e até mesmo um lago como os da pequena Hallstatt, na Áustria, poderão em breve ser visitados na província de Guangdong, no sul da China. A construção da réplica do vilarejo com pouco mais de 800 habitantes, reconhecido como patrimônio da humanidade pela Unesco, foi descoberta por acaso pelo prefeito Alexander Scheutz.
Após a descoberta, em maio, a empresa imobiliária chinesa responsável pelo projeto manifestou-se e propôs uma parceria entre as duas Hallstatt, além de uma visita informativa. Alguns dias atrás, o prefeito descobriu que a construção da Hallstatt asiática já está praticamente concluída. "Esse procedimento não nos agrada de maneira alguma", disse Scheutz, apesar de reconhecer que a cópia chinesa poderá incrementar o turismo na versão original.
O pequeno e belo vilarejo de Hallstatt, na Áustria, que os chineses copiaramO pequeno e belo vilarejo de Hallstatt, na Áustria, que os chineses copiaram








Apesar de reclamar da forma de agir dos chineses, o prefeito vê a réplica como um motivo de orgulho para os moradores locais, por demonstrar a popularidade da localidade austríaca na China. "Na verdade, é uma ótima propaganda para a nossa comunidade. Muitos vão querer ver a Hallstatt original", declarou ao jornal Oberösterreichische Nachrichten.
Já a proprietária do hotel Grüner Baum, Monika Wenger, disse que, aparentemente, arquitetos chineses passaram os últimos anos fotografando e desenhando prédios de Hallstatt. Para ela, esse procedimento deixa uma sensação de roubo. Para Klaus Kohout, responsável estadual pela conservação do patrimônio histórico, Hallstatt é única e irreproduzível. "Por isso ela é patrimônio da humanidade. Não se pode copiar Hallstatt. A cópia nunca alcançará o original", disse ao jornal.
Sob o ponto de vista legal, a princípio, não há problema em fotografar e reproduzir construções, apenas medições exigiriam a concordância do proprietário, explicou Hans-Jörg Kaiser, do Icomos Áustria, o conselho nacional patrimonial, uma sub-organização da Unesco. Mas ele questionou os limites do turismo. "Nunca se conseguirá reproduzir a paisagem natural e os moradores que fazem um patrimônio da humanidade ser o que é", opinou a outro jornal austríaco, o Der Standard.
O município chinês onde uma parte de Halstatt será reproduzida chama-se Boluo e tem 820 mil habitantes, cerca de mil vezes mais que a comunidade original. As construções replicadas serão utilizadas como residências, hotéis e lojas.
No inverno, a paisagem fica ainda mais bonita em HallstattNo inverno, a paisagem fica ainda mais bonita em Hallstatt

LF/dpa/ots
Revisão: Alexandre Schossler

13 de junho de 2011

Maioria da população é contra “novo” Código Florestal

Por Nathália Clark
13 de Junho de 2011
Nova pesquisa do Instituto Datafolha, realizada entre os dias 3 e 7 de junho, revela que a maioria da população (85%) discorda do texto sobre a reforma do Código Florestal aprovada na Câmara dos Deputados no dia 24 de maio. A pedido de organizações ambientalistas, foram entrevistadas 1.286 pessoas maiores de 16 anos, moradoras do campo e das cidades, para avaliar o conhecimento e a opinião dos brasileiros sobre os temas abordados na proposta de Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que agora será apreciada pelo Senado Federal.

A pesquisa revela que, em geral, a opinião pública tem forte preocupação pela conservação das florestas. A maioria dos entrevistados discorda do texto aprovado pelos deputados por ampla vantagem de votos (410 contra 63). De acordo com o instituto, o resultado constatado foi relativamente homogêneo entre as diferentes regiões e classes de renda, com diferenças pouco expressivas.

Veja quem votou a favor e quem votou contra o Código Florestal na Câmara dos Deputados

A porcentagem dos brasileiros que discordam da proposta varia entre 77% (a favor do adiamento do debate para ouvir a ciência) e 95% (que não aceitam manter as ocupações em Área de Preservação Permanente). Para 85%, a legislação deve priorizar, acima de tudo, a proteção das florestas e dos rios, ainda que isso prejudique a produção agropecuária.

No caso da ocupação das Áreas de Preservação Permanente (encostas, topos de morro, várzeas, etc.), 66% defendem que apenas as culturas que fixam o solo devem ser mantidas, e 25% são a favor de retirar todos os cultivos das APPs. Somente 7% dos brasileiros apoiaram a proposta aprovada pelos deputados, de manter todos os tipos de cultivos. Sobre a Reserva Legal, 77% se declararam contra a dispensa da reposição da floresta; com 21% que a admitem.

Contra a anistia


fonte: Datafolha


Com relação ao polêmico ponto da anistia a desmatadores, 79% dos entrevistados se declaram contra perdoar penalidades e multas (apenas 19% alegaram aceitar a possibilidade). Meros 5% escolheram a opção de perdoar sem repor a floresta, objeto da proposta votada pela Câmara.

Uma significativa parcela de 84% afirma que não votaria em deputados que tenham votado a favor do perdão de desmatamento ilegal. Quanto ao esperado veto presidencial, no caso de o Senado validar a proposta da Câmara, 79% declararam apoio a Dilma.

Para os ambientalistas, a rejeição no resultado é conseqüência da campanha extremada das lideranças ruralistas, e representa a atitude que os senadores agora têm de tomar: ouvir a voz do povo. Para Márcio Santilli, do Instituto Socioambiental (ISA), “se a presidente Dilma ainda tinha alguma dúvida, agora sabe que conta com o apoio de quatro em cada cinco brasileiros”.

A expressiva cobertura e divulgação na mídia sobre a votação fez com que quase dois terços da população (62%) declarassem ter tomado conhecimento da votação, embora a parcela que se declara bem informada seja modesta, o que reflete a complexidade do tema.

Trata-se de uma pesquisa com abrangência nacional, incluindo áreas urbanas e rurais. A solicitação foi feita pelas organizações Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), ISA, SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Leia também
  • Dilma dá mais prazo para regularização ambiental
  • Novo código pode representar mais desmatamento, diz IPEA
  • Começam preparativos para a Rio+20
  • Fonte: O Eco
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    Mais sobre o tema:

    AGRICULTURA EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO É REJEITADA POR 95% DOS BRASILEIROS

    Pesquisa aponta que brasileiros apoiam a proteção das florestas e rios 
Créditos: Globo News
    Pesquisa sobre a reforma do Código Florestal feita pelo Datafolha com 1.286 pessoas aponta que 95% dos entrevistados não aceitam manter plantações e a pecuária existentes hoje em Áreas de Preservação Permanente (APPs), como encostas íngremes, topos de morro e margens de rios. O estudo para medir o que a população pensa sobre o projeto do novo Código Florestal - aprovado na Câmara dos Deputados em maio de 2011 -, foi encomendado por seis ONGs ambientalistas: Amigos da Terra - Amazônia BrasileiraImafloraImazonInstituto SocioambientalFundação SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil.

    Segundo a pesquisa, 77% das pessoas avaliam que o Senado Federal deveria parar para ouvir os cientistas antes de votar a questão. E 20% consideram que o Código deveria ser votado imediatamente para resolver o problema das multas. Os produtores que desmataram tiveram a cobrança das multas adiada até que o projeto seja votado.

    No levantamento, 79% dos entrevistados apoiam o eventual veto da presidente Dilma Rousseff, caso o Senado Federal aprove a mesma proposta aceita pela Câmara dos Deputados. A presidente já afirmou ser contra a anistia para quem desmatou - o projeto prevê o perdão para quem cortou a mata até julho de 2008.

    Um total de 45% dizem que devem ser perdoados apenas aqueles que concordarem em repor a vegetação desmatada. E 48% avaliam que quem desmatou deve ser punido de qualquer forma para dar exemplo para as gerações futuras. Apenas 5% dos ouvidos consideram que todos devem ser perdoados, sem necessidade de repor a vegetação, pois o fizeram para produzir.

    PARA SABER MAIS

    Confira abaixo o resumo e os resultados da pesquisa Datafolha:

    01. A pesquisa visa avaliar o conhecimento e a opinião da população sobre os temas abordados na proposta conhecida como "novo Código Florestal" e votada pelaCâmara dos Deputados no final de maio. O questionário foi realizado e aplicado pela Datafolha, por solicitação de Amigos da Terra - Amazônia BrasileiraImaflora,ImazonInstituto SocioambientalFundação SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil.

    02. Foi realizada pesquisa quantitativa, com abordagem pessoal dos entrevistados, mediante questionário estruturado com cerca de 10 minutos de aplicação. A checagem foi simultânea à coleta de dados e cobriu cerca de 20% do material de cada pesquisador. Trata-se de uma pesquisa com abrangência nacional, incluindo áreas urbanas e rurais, e o universo pesquisado foi de pessoas com 16 anos ou mais, com telefone fixo. O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 7 de junho de 2011. Foram realizadas 1.286 entrevistas. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

    03. O resultado é relativamente homogêneo entre as diferentes regiões e classes de renda (com diferenças pouco expressivas) e ainda mais homogêneo quando se considere a área urbana versus a rural. Neste caso, a diferença está quase sempre dentro da margem de erro, apontando para uma opinião bastante consistente entre campo e cidade.

    04. O fato que houve expressiva cobertura midiática sobre a recente votação na Câmara dos Deputados fez com que quase dois terços da população declarem ter tomado conhecimento da votação, embora a parcela que se declara bem informada seja modesta, o que reflete a complexidade do tema.

    05. Em geral, a pesquisa revela uma opinião pública com forte preocupação pela conservação das florestas, até mesmo quando esta é colocada como eventual fator limitante da produção agropecuária; dependendo das perguntas, a porcentagem dos brasileiros que discordam da proposta votada na Câmara dos Deputados varia entre 77% (a favor do adiamento do debate para ouvir a ciência) e 95% (que não aceitam perdoar desmatamento ilegal sem recuperação).

    06. Na pergunta básica e introdutiva, na qual se coloca a alternativa entre dar prioridade para a proteção das florestas (mesmo que isso limite a produção agropecuária) ou para produção (mesmo que limite a proteção das florestas), a primeira alternativa recebe 85% e a segunda, 10%, com 5% de "não sei".

    07. No caso do perdão do desmatamento ilegal, foram realizadas perguntas diferentes. Quando se oferecem três opções qualificadas, com uma intermediária, é possível observar como a primeira escolha da população seja em prol da mais rigorosa, isto é a de punir em qualquer caso para dar o exemplo, escolhida por 48% dos entrevistados; em seguida vem a opção intermediária (a de punir só quem se recusa a repor a floresta) com 45%, enquanto a opção de perdoar sem repor a floresta, objeto da proposta votada pela Câmara dos Deputados, atinge meros 5%. Quando se apresentam apenas duas opções, 79% se declaram em geral contra perdoar penalidades e multas (com 19% que aceitam esta possibilidade) e 77% se declaram contra a dispensa da reposição da floresta (com 21% que a admitem).

    08. Já no caso da ocupação das Áreas de Preservação Permanente (encostas, topos de morro, várzeas, etc.), prevalece a opção intermediária, ou seja, a de manter apenas cultivos que segurem o solo e não gerem riscos de acidentes, com 66%, seguida da opção de remover todos os cultivos, com 25%, enquanto aquela de manter todos os cultivos - conforme proposta aprovada pela Câmara dos Deputados - é apoiada por apenas 7% da população.

    09. A opinião geral sobre o tema é confirmada quando se passa a considerar as implicações políticas: 79% apoiam o eventual veto da presidente, no caso em que o Senado validasse a proposta da Câmara. Trata-se de uma parcela muito superior àquela que aprova em geral a atuação da presidente, que foi de 47% na mais recente pesquisa Datafolha, em março. Uma parcela ainda maior, atingindo 84%, afirma que não votaria em deputados e senadores que tenham votado a favor do perdão de desmatamento ilegal.

    10. Uma parcela levemente inferior, atingindo 77%, apoia a proposta da comunidade dos cientistas para adiar a votação no Senado, de forma a ter mais embasamento técnico-científico na nova legislação, enquanto 20% consideram que seria melhor votar imediatamente, de qualquer forma.

    Assista aqui reportagem da Globo News sobre a pesquisa.

    Veja aqui a tabela completa das bancadas, deputados e voto de cada um (arquivo PDF).

    FONTES

    G1

    WWF-Brasil

    Links referenciados

    Fundação SOS Mata Atlântica
    www.sosmatatlantica.org.br
    Senado Federal
    www.senado.gov.br
    Câmara dos Deputados
    www.camara.gov.br
    Amigos da Terra - Amazônia Brasileira
    www.amigosdaterra.org.br
    Datafolha
    datafolha.folha.uol.com.br
    Imaflora
    www.imaflora.org
    Imazon
    www.imazon.org.br
    Instituto Socioambiental
    www.socioambiental.org
    WWF-Brasil
    www.wwf.org.br
    G1
    g1.globo.com
    Assista aqui
    g1.globo.com/videos/globo-news/jornal-das-dez/v/pesquisa-mostra-a-percepcao-dos-brasileiros-sobre-o-codigo-florestal/1533294/
    Veja aqui
    www.socioambiental.org/banco_imagens/pdfs/codigo_-_tabela_ECO_-_deputados_e_votos.pdf




Moradores de Linha Santa Cruz temem a implantação de empresa do ramo da aviação agrícola

A implantação de uma empresa do ramo da aviação agrícola com a cedência de um espaço público de 1.950m² junto ao aeroporto Luiz Beck da Silva deixou os moradores de Linha Santa cruz e arredores preocupados.
Eles temem, segundo Antelmo Paulo Stoelbenn – possíveis acidentes aéreos e ambientais que possam ocorrer com as aeronaves sobrevoando a cidade sujeitas a quedas e a vazamento de veneno dos tanques. Além disso outra preocupação é o transporte até o local dos venenos e descarte de seus resíduos que certamente irão contaminar os córregos, arroios que servem como fontes de água e abastecem a cidade através do Rio Pardinho e o Lago Dourado – explica o presidente da Associação de Moradores de Linha Santa Cruz.
Haverá um hangar onde as aeronaves serão lavadas, assim como os tanques com veneno também serão descontaminados e o medo é que essa água se dirija para o lençol freático de onde provém toda água consumida em Linha Santa Cruz, que é extraída de um poço artesiano localizado a 200 metros do local.
Na última semana, um ofício foi encaminhado por parte dos moradores à Prefeita Kelly Moraes, Coordenadoria local da Fepam, Secretarias do meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Câmara de Vereadores.
Mobilizados, os moradores marcaram para esta quarta-feira, 15, uma reunião, na escola Affonso Rabuske, a fim de discutir o assunto.
Veja  na íntegra o ofício enviado pelos moradores aos órgãos públicos e prefeitura:
Prezada Prefeita
Dentro do mais puro espírito de colaboração entre a comunidade e os órgãos públicos, a Associação dos Moradores do Bairro Linha Santa Cruz, juntamente com as lideranças de diversas entidades do bairro, vem por intermédio desde, evitar a instalação de uma empresa de aviação agrícola na área do Aeroporto Luiz Beck da Silva.
Vemos com reserva a implantação de um serviço de alta periculosidade, por tratar de uso dos mais diversos tipos de pesticidas e o constante voo de aeronaves rústicas e de pouca altitude, sujeitas a vazamentos e quedas, num bairro que já conta quatro mil moradores e está em franco crescimento, dentro do perímetro urbano da cidade de Santa Cruz, Além disso outra preocupação é o transporte até o local dos venenos e descarte de seus resíduos que certamente irão contaminar os córregos, arroios que abastecem o Rio Pardinho e o Lago Dourado. Afetando também o lençol freático de onde provém toda água consumida em Linha Santa Cruz, que é extraída de um poço artesiano localizado a 200 metros do local. Estes fatos já são motivos suficientes para justificar a preocupação dos moradores da nossa comunidade e também de comunidades vizinhas como o Jardim Europa, Renascença e também o resto da cidade.
Para qualquer informação adicional pedimos que entre em contato conosco através do e-mail amorlisc@gmail.com ou dos telefones 37132803 e 99431924 com o Presidente das AMORLISC. Na certeza de que nossa solicitação merecerá a sua habitual atenção, agradecemos antecipadamente.


Fonte: CLIC RBS
Por e-mail jornalista Lucas Nobre
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Mais sobre o tema: Teor de e-mail que recebi de Antelmo Paulo Stelbenn


Olá caro Sr Bergmann.
Recebemos um e-mail do Jornalista Lucas nobre e tomamos a liberddade de contatar com o senhor, para que, se possivel, possa nos fornecer alguma informação e nos auxiliar no que relatamos a sequir:
Estamos na luta para frear a implantação de uma empresa do ramo da aviação agrícola com a cedência de um espaço público de 1.950m² junto ao aeroporto Luiz Beck da Silva em função de possíveis acidentes aéreos e ambientais que possam ocorrer com as aeronaves sobrevoando a cidade sujeitas a quedas e a vazamento de veneno dos tanques. 
Além disso outra preocupação é o transporte até o local dos venenos e descarte de seus resíduos que certamente irão contaminar os córregos, arroios que servem como fontes de água e abastecem a cidade através do Rio Pardinho e o Lago Dourado. Haverá um hangar onde as aeronaves serão lavadas, assim como os tanques com veneno também serão descontaminados e o medo é que essa água se dirija para o lençol freático de onde provém toda água consumida em Linha Santa Cruz, que é extraída de um poço artesiano localizado a 200 metros do local.





A minha resposta ao e-mail acima:
Sr. Antelmo Paulo Stoelbenn,
Com referência à utilização do aeroporto Luiz Beck da Silva, para
atividade aero-agrícola, informo o seguinte: 1) O local é inapropriado
para esse uso, pois existem riscos  de acidentes e riscos à saúde
pública, além de grande impacto ambiental; 2) As aeronaves agrícolas,
ao passarem constantemente sobre os campos pulverizados com
agrotóxicos, ficam contaminadas por esses produtos e assim disseminam
suas moléculas por onde quer que circulem, especialmente nos locais
tipo pistas de pouso e decolagem e as suas imediações: 3) Há ainda a
questão das embalagens dos agrotóxicos e do seu manejo, mesmo que
armazenadas de forma temporária. Alguns produtos são inflamáveis.
Outros ainda muiito voláteis, o que significa que se deslocam
rapidamente no ambiente em torno. Um exemplo de agrotóxico
extremamente volátil é o princípio ativo Clomazone, herbicida
conhecido comercialmente por Gamit. Ele é aplicado em lavouras de
arroz, cana-de-açúcar, fumo, cebola entre outras. Nem as aplicações
terrestres são seguras para um produto com essas características que
dirá as aplicações aéreas. As suas moléculas se dispersam pelo ar e
atingem dezenas de quilômetros além do ponto de aplicação. Na
Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, o Clomazone está causando grande
impacto ambiental e foi solicitado o cancelamento do seu registro
junto ao MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
pela ong ASPAN de São Borja, que encaminhou expediente nesse sentido
ao Ministério Público Federal em Uruguaiana. Estranhamente ainda o
produto tem registro para uso.
Assim sendo, é procedente o movimento de voces contra essa absurda
utilização de um espaço público com atividade de alto risco. Alto
risco que só beneficia alguns grupos cuja ânsia de lucros não respeita
o bem estar, o sossego público e a segurança das comunidades. Ainda
sobre aviação agrícola, os seus arautos sempre mentiram e tentam
passar à opinião pública que se trata de uma atividade segura. É uma
tremenda mentira quando se trata pulverizar agrotóxicos perigosos. No
blog darcibergmann.blogspot.com  existem matérias com fotos que
mostram o lado nebuloso e pouco conhecido dos malefícios do uso de
agrotóxicos pela aviação agrícola.
Desejo sucesso na luta de voces que tem um profundo caráter de
proteger a saúde pública e o meio ambiente.
Atenciosamente
Darci Bergmann
Engenheiro agrônomo








Semana do Meio Ambiente 2011: Fizemos a nossa parte

Por Darci Bergmann



Estudantes e professoras do Colégio Estadual São Borja - CESB


Como integrante da ASPAN, assumi o compromisso de ministrar palestras no Centro Ambiental, com o tema Resíduos sólidos e compostagem, alusivas à semana do meio ambiente, edição 2011. As exposições foram também demonstrativas, no que eu chamo de oficina-palestra. Quem assistiu teve oportunidade de ver na prática algumas alternativas de manejo de resíduos sólidos, percorrer caminhos feitos com material descartado pela construção civil e finalmente ver um modelo de processamento de resíduos orgânicos - a compostagem.


Mais de 500 participantes, oriundos de 7 educandários.
A cada ano o Centro Ambiental se aprimora e se consolida como uma alternativa de práticas ambientais no fazer pedagógico. Não se dá valor ao que não se conhece. Com isso em mente e com apoio da ASPAN, fui montando um cenário interativo. Isso facilita a compreensão do tema e mostra como existem soluções simples para problemas complexos. Basta ver que o processamento dos resíduos orgânicos já diminui em quase 50% o volume de lixo domiciliar. E isto pode ser feito até em apartamentos, condomínios e moradias em geral. Existem alguns tabus que aos poucos vão sendo desfeitos.
Os resultados dessas oficinas vão repercutir na comunidade, o que já vem ocorrendo. Algumas escolas já iniciaram a implantação de projetos de sustentabilidade. Para isso, devem ser criados grupos de trabalho multidisciplinar. Em 1996, nas escolas da rede municipal de São Borja foram criados os Grupos de Trabalho Ambiental - GTA, experiência não seguida por algumas administrações. Esses grupos são a ferramenta de gestão para a educação ambiental na escola. Eles podem gestionar melhorias nas instalações do educandário, adaptando-as para o ensino e práticas sustentáveis, tal como compostagem, captação e utilização das águas pluviais, aproveitamento da energia solar, áreas verdes, tratamento localizado do esgoto - por que  não? O cenário favorece o entendimento e o aprendizado.
Turma da Escola Sagrado Coração de Jesus na trilha temática
Chega de frases de efeito
Passou a época de passeios na via pública com faixas e cartazes que depois vão para o desperdício na lata de lixo. Em eventos alusivos à Semana da Pátria, aniversário do Município, Dia do Meio Ambiente, para ficar nesses, ainda é comum frases do tipo Preserve a Natureza e suas variantes. Ora, isso não ensina coisa nenhuma. Na verdade deseduca porque, passado o evento, resta um monte de coisas jogadas fora, desde papelão, tecidos, isopor, tintas e outras matérias primas.
Daqui para a frente a educação ambiental deve integrar projeto permanente do educandário. As manifestações eventuais até podem ocorrer, em sentido complementar.
Ficaram muitas lições e alguns questionamentos. De minha parte também aprendi muito.
Até a próxima.
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Mais sobre o tema:

Educação ambiental em sala de aula viva




7 de junho de 2011

Destruição da sede da Agapan gera sindicância na Smic



Caminhão que estava no local para retirar a casa e materiais.


Estiveram presentes o sr. Secretário da SMIC, Walter Nagelstein, a presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, vereadora Sofia Cavedon, diretoria da Agapan, Edi Fonseca, Eleara Manfredini, Celso Marques, Fuentefria e voluntários da Agapan.


Smic concede alvará de funcionamento de uma pizzaria em um terreno que é de propriedade da própria Prefeitura, que cedeu seu uso para a Agapan por 20 anos.
Na tarde desta segunda-feira, 6, logo após o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no domingo, 5, integrantes da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) foram surpreendidos com a notícia de destruição de sua Sede, situada na esquina das avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto e Praia de Belas. Com alvará provisório, concedido pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), a Peruzzato & Kindermann contratou a empresa de demolição Gilberto Bexiga, que invadiu uma área pública e destruiu o patrimônio da Agapan, que tem cessão de uso expedido pela própria Prefeitura à Agapan por 20 anos, a contar do início de 2002. “Tínhamos uma sede construída, com telhado verde e onde desenvolvíamos testes de tijolo ecológico, feito a partir de argila”, diz José Guilherme Fuentefria, arquiteto e conselheiro da Agapan, responsável pelo projeto de construção de uma sede, com base em técnicas sustentáveis, que estava em finalização.
O secretário Valter Naigenstein (Smic) se disse horrorizado com a destruição da sede da Agapan e prometeu abrir sindicância para apurar responsabilidades. “O ato que houve aqui foi muito grave”, disse Naigelstein, ao afirmar a urgente reconstrução do prédio. Para ele, os servidores (Renato dos Santos e André Luiz Coelho, da Smic) foram induzidos ao erro. “Vou determinar a fiscalização, a cassação do alvará dessa empresa e das empresas envolvidas, e manteremos o patrulhamento da área”, anunciou, com o objetivo de evitar o roubo da madeira demolida.
“Houve abuso, excesso, crime, e será apurado na primeira hora da manhã desta terça-feira”, salientou, ao complementar que “licença para edificação é de responsabilidade do Planejamento”. Naigenstein expôs falha no sistema de concessão de alvarás da Smic, que, de acordo com a presidenta da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Sofia Cavedon (PT), será investigado. “Essa empresa usou de má fé, invadindo uma propriedade que tá cercada e com cadeado, burlando inclusive contas de pagamento de luz e água, apresentando, para concessão do alvará, contas da CEEE e do Dmae”.
Nesta terça-feira, 7, de manhã, a Agapan vai abrir um processo junto à Smic, solicitando providências do secretário Naigestein pela demolição do prédio-sede da Agapan. “Queremos providências e o mais rápido possível, pois a sala que alugamos na Protásio Alves teve sua posse solicitada para desocupação”, lembra Celso Marques, ex-presidente e conselheiro da Agapan, ao se dizer preocupado com a urgência de definição para preservar o acervo da instituição.
A Agapan, fundada por José Lutzenberger, Augusto Carneiro, Hilda Zimmermann e Flávio Lewgoy, entre outros, é a primeira organização ecológica do Brasil e da América Latina, cujo aniversário foi comemorado no dia 27 de abril.
Informações
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues,
AGAPAN
Fotos: AGAPAN
De: Agapan Comunicação <agapan.comunica@gmail.com>
Data: 7 de junho de 2011 09:44
Para: apedemargs@yahoogrupos.com.br