9 de agosto de 2017

Minhas impressões de Portugal

   Depois de uma pausa, retorno a este espaço para compartilhar as minhas impressões de viagem por várias regiões de Portugal. Neste jardim a beira-mar, com tantos laços afetivos com o Brasil, encontrei aspectos interessantes e que vão além da língua e da história.
    Ao desembarcar em Lisboa, fiquei impressionado com a quantidade de turistas de vários países que circulavam pelo aeroporto. Parece-me que o turismo em Portugal está em alta.
    Chegando pela vez primeira num lugar desconhecido, fiquei apreensivo, pois a minha filha Melissa não estava no saguão principal, conforme havíamos combinado. Não consegui estabelecer contato pelo celular. Depois de quase uma hora de espera, eis que Melissa aparece e explica o motivo do atraso, pois perdera o primeiro trem que partiu de Coimbra em direção a Lisboa.
   Então, apanhamos o comboio, como dizem os portugueses, e rumamos a Coimbra, a partir da Estação Oriente. O trajeto de quase 200 Km revelou paisagens diversificadas, com predomínio de bosques e pastagens para ovinos, muitas oliveiras e outras culturas mais.
   A seguir, algumas fotos com as primeiras impressões:
   Vou mostrar um pouco do cotidiano, das questões ambientais e do atual momento de Portugal, na visão de um gaúcho. 
   Coimbra sempre me fascinou pela sua história. Em Coimbra, minha filha Melissa faz doutorado na área da Biologia, numa das universidades mais antigas da Europa e a mais antiga de Portugal. Melissa também é colaboradora deste blog, assim também o meu genro Jarbas Cardoso.
  E por falar em história, já conheci a parte antiga, onde numa colina se localiza a Universidade e um conjunto arquitetônico que remonta à época medieval. Nas ruelas da parte antiga, milhares de turistas de todos os continentes  contemplam, admirados, a singular arquitetura. Ali, à noite, assistimos uma apresentação cultural de Fado, patrimônio imaterial do povo lusitano.
   Acima, eu e minha filha Melissa na Estação Oriente de Lisboa
                                 
Ao fundo, a Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, cuja fundação remonta ao ano de 1.132. Em 1507, a Igreja passou por uma extensa reforma, por ordens do rei Manuel I de Portugal.  À esquerda da Igreja, a sede da Câmara Municipal de Coimbra.


Aquedutos de São Sebastião ou popularmente Arcos do Jardim Botânico de Coimbra. Este aqueduto do final do Século XVI, sucede outro do tempo do Império Romano

Ruela na parte baixa da cidade de Coimbra.



No Café Santa Cruz, apresentação do fado de Coimbra. É um estilo musical característico


Em Penedo da Saudade -local onde as turmas que se formaram deixam mensagens em memória ao período de estudantes na \Universidade de Coimbra

Acima algumas mensagens em Penedo da Saudade

Torre ou Arco da Almedina. No passado era o portão de acesso à cidade de Coimbra



Mosteiro de Santa Clara, a Velha. Fundado em 1283, por D. Mor Dias


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